sábado, 29 de agosto de 2009




sexta-feira, 28 de agosto de 2009


Coragem

Você saberia definir, com exatidão, o que é coragem?Muitos, talvez, respondam a esta pergunta fazendo referência a atos impulsivos, impensados, e até mesmo violentos que, não raramente, colocam a vida de alguém em risco.Quase sempre esta palavra está associada à impetuosidade e à agressividade nos atos, o que leva os indivíduos a resvalarem na precipitação, incapazes de conter ímpetos de violência sob a desculpa de serem corajosos. Mas, então, qual o real significado desta palavra?Um dicionário renomado da língua brasileira define coragem como a energia moral perante situações difíceis.A coragem verdadeira traz, em si, o equilíbrio como base de todas as decisões, de todos os sentimentos, de todas as atitudes.Dá forças para suportar todas as dificuldades sem derrotismo; mas com o entendimento do que está acontecendo, e, consequentemente, com a possibilidade de buscar a melhor maneira de enfrentar qualquer situação.Quem é corajoso traz em si a serena confiança nas próprias resistências, não se expondo indevidamente, nem se permitindo os sentimentos inferiores de raiva, ou o desejo de vingança.Ter autodisciplina exige coragem. A autodisciplina desenvolve verdadeiros tesouros morais que enriquecem o ser humano.Coragem é conquista conseguida na sucessão das experiências evolutivas, entre variadas dificuldades e sofrimentos, mediante os quais se adquire resistência moral e calma.É a força moral daqueles que, sendo pobres de haveres materiais, perseveram diante das dificuldades com resignação, sem desistir.É a força que impele os idealistas que, com convicção, defendem aquilo em que acreditam, e não forçam outros a neles acreditar.É necessário coragem para que o indivíduo mantenha-se humano, comporte-se de maneira adequada, sofra com dignidade, alegre-se sem exageros.Pais corajosos educam seus filhos com base em valores morais e éticos.Filhos corajosos respeitam e amam seus pais, e não se deixam guiar por modismos ou frivolidades.Famílias corajosas mantêm-se unidas, e seus membros apoiam-se mutuamente nas dificuldades, alegrando-se todos com os sucessos de cada um.O estudante corajoso valoriza o aprendizado; o mestre corajoso não desiste jamais. O cidadão corajoso ama sua pátria e respeita as leis vigentes.O ser humano verdadeiramente corajoso não tem medo de amar. Sim, amar a todos como nosso Mestre Jesus a todos recomendou.Nada igual à coragem de Jesus que nunca abandonou Suas convicções, mas que, em nenhum momento usou de violência moral ou física para fazer com que Nele acreditassem ou que O seguissem!Nada igual à coragem de Jesus que a todos amou, entendeu e perdoou, mesmo nos momentos de maior sofrimento!

Redação do Momento Espírita com base nos cap. 6 e 9 do livro Iluminação interior, pelo Espírito Joanna de Ângelis, Psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Protetor Solar - by Kim


terça-feira, 18 de agosto de 2009

O pôr do sol e a orquídea

O sol estava se pondo. O pôr do sol a fez lembrar-se do seu pai. E ela começou a falar.Ele estava mortalmente enfermo e sabia disso. Ela abandonou o seu trabalho para estar com ele. E conversaram sobre a partida que se aproximava, tranquilamente.Aqueles que aceitam a chegada da morte ficam tranquilos.Disse-me que a hora que seu pai mais amava era o crepúsculo.Desde menina, ele se assentava com ela e ia mostrando a beleza das nuvens incendiadas, a progressiva e rápida sucessão das cores: azul, verde, amarelo, abóbora, vermelho, roxo...À medida que a morte se aproximava, a fraqueza aumentava. Mas, mesmo fraco, queria ver o pôr do sol.
Talvez pela irmandade de um homem que morre e um sol que se põe.Numa dessas tardes, ela não conseguiu conter as lágrimas. Chorou. Ele a abraçou e colocou seu dedo sobre seus lábios.“Não quero que você chore...” E, apontando para o sol que se punha, disse: “Eu estarei lá...”E contou-me também de uma orquídea que silenciosamente acompanhou esses momentos de despedida.A orquídea, depois que seu pai partiu para o pôr do sol, se recusou a parar de florir...Será que o seu pai foi morar na orquídea? É possível..
.* * *O belo texto de Ruben Alves aborda, com delicadeza, uma temática muito comum nos textos espíritas.A Doutrina dos Espíritos tem como arcabouço maior a imortalidade da alma.Foram as vozes dos Imortais que se fizeram ouvir através da mediunidade segura e confiável de jovens francesas.
Foram essas vozes que bradaram: A morte não existe! Estamos aqui! Mais vivos do que nunca! Estamos no pôr do sol.E foram esses Espíritos, almas que já haviam vivido na Terra, que iniciaram o processo de elaboração da chamada Codificação Espírita.A autoria do Espiritismo é dos Espíritos em conjunto com Kardec.
Foram os seres que já se encontram no pôr do sol que anunciaram verdades confortantes aos amigos encarnados na Terra.A orquídea que nunca deixa de florir é similar à alma humana. Nunca deixa de existir, nunca deixa de crescer e florescer.Haverá dia em que iremos encarar a morte de forma diferente.Uma separação temporária que, às vezes, nem mesmo separação o é – se considerarmos que entre almas não necessita haver afastamento.O amor não se perde nunca, pois ele não está no outro, está em nós.O ser amado ora está aqui, ora acolá, nesses tantos ir e vires da vida, mas isso não faz o amor fenecer nem desistir de amar.O amor, por ser criação de Deus - como tudo, Nele confia sempre. Nele se fortalece.Que as inevitáveis separações da vida possam ser vistas de ângulos diferentes daqueles de sempre.Não perdemos ninguém, pois a ninguém possuímos na verdade.Ninguém deixa de existir, pois a morte não existe. É apenas um momento de transição de um estado de vida para outro. Todos vivem. Todos viveremos. Redação do Momento Espírita, inspirado no texto O pôr do sol e a orquídea, do livro Ostra feliz não faz pérola, de Ruben Alves, ed.Planeta.Em 21.07.2009.
A vingança dos bichos




segunda-feira, 3 de agosto de 2009


Força e Coragem

Você se considera uma pessoa de coragem? E, se tem coragem, também tem força o bastante para suportar os desafios da caminhada? Em muitas ocasiões da vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos: se de força ou de coragem.
E há momentos em que precisamos das duas virtudes conjugadas. Há situações que nos exigem muita força, mas há horas em que a coragem se faz mais necessária. Eis aqui alguns exemplos: É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil. É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar. É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render. É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro. É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé. É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores. É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los. É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar. É preciso ter força para fazer tudo sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio. É preciso força para enfrentar os desafios que a vida oferece, mas é preciso coragem para admitir as próprias fraquezas. É preciso força para buscar o conhecimento, mas é preciso coragem para reconhecer a própria ignorância. É preciso força para lutar contra a desonestidade, mas é preciso coragem para resistir às suas investidas. É preciso força para enfrentar as tentações, e é preciso coragem para não cair nas suas armadilhas. É preciso ter força para gritar contra a injustiça, mas é preciso muita coragem para ser justo. É preciso força para pregar a verdade, mas é preciso coragem para ser verdadeiro. É preciso força para levantar a bandeira da paz, mas é preciso coragem para construí-la na própria intimidade. É preciso ter força para falar, mas é preciso coragem para se calar. É preciso força para lutar contra a insensatez, mas é preciso coragem para ser sensato. É preciso ter força para defender os bens materiais, mas é preciso coragem para preservar o patrimônio moral. É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado. É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para aprender a viver. Enfim, é preciso ter muita força para enfrentar as batalhas do dia-a-dia, mas é preciso muita coragem moral, para vencer-se a si mesmo. Força e coragem: duas virtudes com as quais podemos conquistar grandes vitórias. E a maior delas é a vitória sobre as próprias imperfeições. *** A coragem de vencer-se antes que pretender vencer o próximo, de desculpar antes que esperar ser desculpado e de amar apesar das decepções e desencantos, revela o verdadeiro cristão, o legítimo homem de valor. Por essa razão a coragem é calma, segura, fonte geradora de equilíbrio que alimenta a vida e eleva o ser aos altos cumes da glória e da felicidade total.
Autor:(Da equipe de redação do Momento Espírita)