segunda-feira, 29 de junho de 2009

AMORES MAL RESOLVIDOS
Arnaldo Jabor
Olhe para um lugar onde tenha muita gente: uma praia num domingo de sol, uma estação de metrô, a rua principal do centro da cidade.Metade deste povaréu sofre de Dor de Cotovelo.Alguns trazem dores recentes, outros trazem uma dor de estima, mas o certo é que grande parte desses rostos anônimos tem um Amor Mal resolvido, uma paixão que não se evaporou completamente, mesmo que já estejam em outra relação.Por que isso acontece?Tenho uma teoria, ainda que eu seja tudo, menos teórico no assunto. Acho que as pessoas não gastam seu amor. Isso mesmo.Os amores que ficam nos assombrando não foram amores consumidos até o fim.Você sabe, o amor acaba.É mentira dizer que não.Uns acabam cedo, outros levam 10 ou 20 anos para terminar, talvez até mais.Mas um dia acaba e se transforma em outra coisa: lembranças, amizade, parceira, parentesco, e essa transição não são doloridas se o amor for devorado até o fim.Dor de Cotovelo é quando o amor é interrompido antes que se esgote.O amor tem que ser vivenciado. Platonismo funciona em novela, mas na vida real demanda muita energia sem falar do tempo que ninguém tem para esperar.E tem que ser vivido em sua totalidade.É preciso passar por todas as etapas: atração-paixão-amor-convivência-amizade-tédio-fim.Como já foi dito, este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muitos anos, mas é importante que transcorra de ponta aponta, senão sobra lugar para fantasias, idealizações, enfim, tudo aqui loque nos empaca a vida e nos impede de estarmos abertos para novos amores.Se o amor foi interrompido sem ter atingido o fundo do pote, ficamos imaginando as múltiplas possibilidades de continuidade, tudo o que a gente poderia ter dito e não disse feito e não fez.Gaste seu amor.Usufrua-o até o fim.Enfrente os bons e maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim,mas não saia da história na metade.Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo.Isso é que libera agente para Ser Feliz Novamente!


sábado, 27 de junho de 2009

Seus velhos pais também são suas preciosas jóias. Deles você dará conta ao Pai do Céu, como de todos os valores que Ele lhe outorgou no mundo. Guarde-os no estojo do seu carinho mais doce, porque agora, no declinar do corpo, são eles que carecem dos seus braços.
D. Benedita Maria
(Do livro: Ações corajosas para viver em paz. Raul Teixeira. Ed. Fráter, Cap.7)



terça-feira, 23 de junho de 2009



segunda-feira, 22 de junho de 2009

comunidade de scraps



quarta-feira, 17 de junho de 2009


A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro.
John Lennon

segunda-feira, 15 de junho de 2009


Scraps Webix
Um silêncio eloquente

O hábito de reclamar e altercar é bastante difundido.
Ante a mínima contrariedade ou decepção, reclamações e discussões costumam surgir.
Tem-se a impressão de que todos esperam uma vida perfeita.
Como a perfeição não é deste mundo, explodem os destemperos e os atritos.
A esposa se agasta com a pouca atenção que sustenta receber do esposo.
O empregado reclama das exigências do patrão.
O chefe se irrita com as falhas dos subordinados.
Irmãos se atacam, sob o menor pretexto.
Estudantes blasfemam contra o professor exigente.
Mestres discursam a respeito da pouca dedicação de seus discípulos.
Quem tem alguma enfermidade se acha uma vítima da vida.
Aquele que cuida de parente enfermo também bufa contra o destino.
De um modo ou de outro, as criaturas em geral parecem contrariadas.
À míngua de um mundo cor-de-rosa no qual possam viver, fazem com que todos saibam que estão descontentes.
Não têm o cuidado de processar no próprio íntimo os seus dissabores.
Não se indagam da razão pela qual passam por dificuldades.
Especialmente, olvidam o silêncio como forma de preservar a paz do próximo.
Mas há um exemplo sobre o qual convém refletir.
Trata-se do comportamento de Jesus logo após Sua prisão.
O Mestre Divino jamais poderia ser acusado de omisso.
Sempre Se posicionou com firmeza, em defesa do bem e da verdade.
Levantou com desassombro Sua voz contra as hipocrisias dos fariseus.
Esclareceu de modo vigoroso os que faziam do Templo um local de comércio.
Contudo, na hora de Seu testemunho maior, calou a própria voz.
A caminho do calvário, passou em espetáculo para o povo, com a alma mergulhada em um maravilhoso e profundo silêncio.
Sem proferir a mais leve acusação, caminhou humilde, coroado de espinhos.
Não Se agastou com a ignorância que Lhe colocou nas mãos uma cana imunda, à guisa de cetro.
Não Se incomodou com as cusparadas dos populares exaltados.
No momento do calvário, Jesus atravessou as ruas de Jerusalém em um silêncio pleno de significados.

Como se desfilasse diante da Humanidade inteira, ensinou a virtude da tranquila submissão à vontade de Deus.
* * *
Antes de reclamar da vida, reflita sobre esse exemplo.
Jesus era puro e não desdenhou o sacrifício.
Entretanto, você certamente ainda carece de muitas experiências para completar seu processo evolutivo.
Se a vida lhe faz exigências, aquiesça.
Não espere a todo momento ser auxiliado e compreendido.
Habitue-se a ser quem entende e ampara.
Tendo em mente o maravilhoso silêncio de Jesus, aprenda a também silenciar suas queixas.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. XII do livro Boa nova,
pelo Espírito Irmão X, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

sábado, 13 de junho de 2009




quinta-feira, 11 de junho de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Doutoras

Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu: O que eu pergunto é se tem um trabalho.
Claro que tenho um trabalho, exclamou Anne. Sou mãe.
Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa, disse o funcionário friamente.
Uma amiga sua, chamada Marta, soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.
Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.
O formulário parecia enorme, interminável.
A primeira pergunta foi: Qual é a sua ocupação?
Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:
Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar:
Posso perguntar o que é que a senhora faz exatamente?
Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:
Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.
Pensando na sua família, ela continuou: Sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.
À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.
Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.
Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.
Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação.
Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não para de chorar. Mãe, você me busca na escola?
Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe...
Sentada na cama, Marta pensou: Se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?
E logo descobriu um título para elas: :Doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
As bisavós, Doutoras executivas sênior.
As tias, doutoras-assistentes.
E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: Doutoras na arte de fazer a vida melhor.

* * *

No mundo em que os títulos são importantes, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se especialista na arte de amar.
Como excelente mestra, ensine aos seus filhos, através do seu exemplo, a insuperável arte de expressar sentimentos.
Ensine a difícil arte de interpretação de choro de bebê e de secar lágrimas de adolescente.
Exemplifique a renúncia, a paciência e a diplomacia. E colha, vitoriosa, ao final de cada dia, os louros do seu esforço nos abraços dos seus filhos e na espontaneidade de suas manifestações de afeto.
Redação do Momento Espírita, com
base em texto de autoria ignorada.
Em 28.05.2009.











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