sábado, 19 de setembro de 2009

Castelo Labirinto de Zé dos Montes

Serra do Tapuia, Sitio Novo, RN

Quanta dor foi preciso



Um pequeno poema de Bertolt Brecht diz:
A minha mãe.
Quando ela acabou, foi colocada na terra
Flores nascem, borboletas voejam por cima...
Ela, leve, não fez pressão sobre a terra
Quanta dor foi preciso para que ficasse tão leve!

A dor nos faz mais leves, quando extraímos dela o sumo da sabedoria.
De nada adianta sofrer e continuar o mesmo, com a mesma maneira de pensar, com os mesmos vícios...
A dor sempre ensina. A dor sempre esculpe. Cabe ao aluno deixar-se ser formado/moldado por ela.
A dor vai retirando, a golpes de cinzel, o que, no bloco de mármore da vida, não é beleza, não é escultura.
Num primeiro momento, e numa visão acanhada, os golpes são cruéis, ferem, sangram.
Mais tarde, porém, apenas mais tarde, pode-se ver o bloco, antigamente disforme, agora tomando formas definidas e certas.
Assim é o sofrimento. Quase sempre é compreendido apenas com o passar do tempo e quando a visão madura de nós mesmos sobrepõe o imediatismo persistente na alma.
Saímos mais leves da vida, certamente, quando aprendemos com o sofrer; quando não repetimos mais os mesmos erros e eles não mais nos escravizam.
Saímos mais leves daqui, quando arrancamos de nós os pesados vícios – essas cargas perversas que insistimos em carregar pelos dias.
Saímos mais leves, sim, ao entender que somos os maiores prejudicados quando guardamos mágoa, quando permitimos que um sentimento negativo fique ressentindo em nosso peito por tanto tempo.
Saímos aliviados da existência, quando a doença nos consumiu a vida do corpo, mas renovou a vitalidade da alma, que agora nasce de novo, deixando na enfermidade transata os débitos com a Lei maior.
É certo que a dor é educadora enérgica e implacável, mas é professora indispensável de nossas existências inseguras e irresponsáveis.
É de entendimento geral que, quanto mais responsável e maduro o educando, mais flexível e ameno pode ser o educador.
Vivemos ainda a época dos educandos rebeldes, aparentemente incorrigíveis, por isso a mestra dor precisa atuar com tanta veemência e rigidez.
* * *
O pântano e as águas estagnadas experimentam rigorosa drenagem, a fim de se transformarem em jardim e pomar.
O deserto sente a modificação da sua estrutura, mediante elementos químicos, de modo a reverdecer e coroar-se de flores.
A semente sofre o esmagamento e arrebenta-se em vida exuberante.
Nos animais, o parto é violência orgânica dolorosa, que liberta a vida que conduzia encarcerada.
Compreensível, desse modo, que o desabrochar da perfeição comece pelo despedaçar do grotesco em predominância no ser humano.
Erros que geraram calamitosos efeitos a reparar, desafios que promovem à conquista de mais elevados patamares se apresentam com frequência.
São inevitáveis as ocorrências depuradoras, os sofrimentos de sublimação.
A dor é mensagem da vida cantando o hino de exaltação e glória à evolução. Recebê-la com tranquilidade constitui admirável realização íntima da lucidez intelecto-moral do ser humano.
Redação do Momento Espírita com citação do capítulo - A dor e suas bênçãos, do livro Fonte de luz, pelo
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a ação; semeia a ação e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o caráter.

(Tihamer Toth)
Conhecimento sem transformação não é sabedoria.

domingo, 6 de setembro de 2009

Holanda
Com longa tradição de tolerância,
o país alterna cidades modernas e campos de tulipas

Os holandeses afirmam orgulhosos que Deus criou o mundo e os holandeses, a Holanda. Eles fizeram um milagre com seu terreno pantanoso, construindo diques, criando terras férteis e erguendo cidades. A Holanda pode ser um país pequeno, mas consegue fazer barulho. Está sempre na vanguarda social, cultural e econômica, criando leis liberais e polêmicas. É pioneira em estabelecer uma política tolerante em relação às drogas leves, com o intuito de diminuir a dependência de drogas pesadas. É tolerante também com as preferências sexuais: no país, pessoas do mesmo sexo podem se casar. Além disso, a prostituição é tratada com transparência, como uma profissão qualquer, uma atividade organizada e, é claro, taxada pelo governo. Os vizinhos europeus olham torto para tamanho liberalismo, mas os holandeses nem ligam. Essa modernidade e ousadia das cidades maiores contrasta com o interior da Holanda, onde se pinta um quadro bem diverso. Paisagens bucólicas, vacas pastando nos campos, moinhos por toda parte e belos campos de tulipas mostram bem como um país tão pequeno consegue ser tão eclético.
DDI:: 31
Língua oficial:: holandês
Moeda:: euro
Visto:: não é necessário por até 90 dias
Informações turísticas:: http://www.holland.com/
Embaixada do Brasil em Haia: Mauritskade 19, 70/302-3959, http://www.brazilianembassy.nl/
Hora local:: + 4h
Melhor época:: julho e agosto são a melhor época para observar as pessoas nas calçadas dos bares e cafés. É quando acontecem eventos ao ar livre, como shows. A temporada de tulipas acontece em março
Chamadas a cobrar:: 0800 022 0655 (Embratel) e 0800 022 7771 (Telefônica, serviço válido apenas para São Paulo)
http://viajeaqui.abril.com.br/materias/boasvindas/mt_boasvindas_228870.shtml
Basílica Sacré-Coeur é um Taj Mahal parisiense

Paris não é só Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Igreja de Notre Dame e restaurantes esnobes. Um dos lugares não tão comentados que merecem a visita é a Sacré-Coeur (Sagrado Coração), uma basílica fabulosa que levou 40 anos para ser construída – de 1875 a 1914.
Localizada no ponto mais alto da cidade, a visão do local é esplêndida. Do alto da torre, você pode ver a cidade toda; de dentro, você pode se impressionar com o mosaico gigante Cristo em Majestade que chama a atenção para o altar; de fora, você pode guardar para sempre a visão da basílica cujo domo central lembra o Taj Mahal.Até mesmo o Savoyarde merece destaque – suas 19 toneladas tornam o sino um dos mais pesados do mundo. A Sacré-Coeur está aberta ao público todos os dias, das 6 da manhã às 11 da noite – exceto o domo e a cripta, que ficam abertos das 9 às 6 da tarde.