sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Um velho índio descreveu certa vez em seus conflitos internos: "Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Os dois estão sempre brigando..." Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga, o sábio índio parou, refletir e respondeu: "Aquele que eu alimentar".


quinta-feira, 29 de outubro de 2009





Cada um de nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais diversas. Cada adversidade traz consigo a semente de um benefício equivalente. Toda vez que um homem supera os reveses torna-se mental e espiritualmente mais forte.

Andrew Carnegie


Nunca estamos realmente sós






Quem na vida nunca enfrentou dificuldades? Talvez alguém muito jovem, que ainda muito pouco viveu e que goze de uma boa estrutura familiar e escolar, possa dizer que nunca enfrentou uma situação difícil.

Com o passar do tempo, porém, à medida que a vida avança, são cada vez mais comuns as situações adversas.
Inúmeras são as dificuldades: a perda de um ente querido, a separação da família, a perda de um emprego que garante o sustento, os insucessos econômicos, as dificuldades no estudo.
Para cada um de nós situações diferentes representam diferentes graus de adversidade, mas todos lembramos facilmente delas.
Frequentemente despreparados para enfrentar tais situações, deixamo-nos levar por sentimentos de tristeza, de desespero e de impotência perante o fato.
Comumente, expomos nossa situação a familiares, amigos e, não raramente, pessoas não muito próximas, que se disponham a nos escutar.
Falando constantemente sobre o fato que nos preocupa permanecemos imersos nos sentimentos negativos, mantemos nossa mente agitada, entristecida e, até mesmo, revoltada.
Não faltam, nessas situações, opiniões diversas, de pessoas bem intencionadas, porém que nos deixam confusos, frequentemente sem encontrar uma solução.
Poucas são as pessoas que se recolhem e buscam em si mesmas a real causa de tal insucesso, tentando, a partir dessa reflexão, modificar seu comportamento, ou encontrar uma solução eficaz.
Muitos dizem se sentir sozinhos frente às dificuldades e, por este motivo, esperam opiniões e conselhos de todos aqueles que se dispuserem a dá-los.
Falsa ideia a da solidão. Aqueles que dela se queixam se esquecem de que temos, ao nosso lado, sempre pronto a nos ajudar, alguém que só quer o nosso bem.
Muitos de nós costumávamos pedir proteção a esse alguém, quando crianças, dirigindo-lhe uma prece, antes de dormir. Ao crescermos, esquecemos de tal atitude.
Nosso Espírito protetor ou anjo da guarda está sempre presente, desde nosso nascimento até quando, ao final da vida física, voltamos à pátria espiritual, podendo ainda nos acompanhar em futuras existências.
Silenciosamente, espera uma oportunidade de ser ouvido. Ele nos fala à mente e o podemos ouvir na forma de intuição ou de boas ideias.
Para que essas intuições ou ideias cheguem ao nosso consciente é necessário que tenhamos a mente pronta para as receber. Obviamente, em meio à agitação e aos sentimentos negativos não teremos paz de espírito para tal.
Tornamo-nos receptivos por meio do recolhimento, do silêncio, da oração, da meditação, ou dos sonhos durante um sono calmo.
São muitos os relatos dos que, depois de orar com real recolhimento e, portanto, sintonizando com o mundo espiritual que nos guia, encontraram uma solução, ou, pelo menos, consolo e paz diante de uma dificuldade.

* * *
Lembremo-nos sempre desse auxílio que Deus deixa à nossa disposição, e que não nos falta nunca.
Tenhamos a certeza de que, se um dia nos sentimos sem recurso, isto não é verdade, pois nunca estamos realmente sós!
Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A missão de cada um




Invadiu-me certa vez uma inexorável perplexidade acerca do sentido da vida.
Decidi, então, peregrinar por este mundo em fora, para decifrar tão profundo enigma.
A todos os seres que encontrava propunha a questão.
À frondosa árvore, enraizada no centro de grande praça, supliquei que me revelasse sua verdadeira missão.
Explanou-me ela:
“Em primeiro lugar, devo manter-me viva, forte, saudável, para melhor poder cumprir meu papel.
Em segundo, descobrir exatamente qual seja este papel.
E, por fim, desempenhá-lo diligentemente.
A mim cabe proteger os peregrinos que por aqui passam, nos tórridos dias de verão, ofertando-lhes minha generosa sombra.”
Segui adiante e deparei-me com um belo gato siamês.
Segredou-me ele que sua missão consistia em fazer companhia a uma velha senhora, ofertando a ela todo seu encanto e ternura.
Por muitos e muitos dias, por escabrosas veredas, feri meus pés à procura de respostas à pungente dúvida.
O esforço foi sobejamente recompensado. Mas eu sentia que era preciso ainda ouvir uma sábia opinião de um representante do gênero humano.
Finalmente, após fatigante busca, no alto de um outeiro, encontrei um sábio anacoreta, longas barbas brancas, olhar perdido no horizonte, a meditar...
Acolheu-me amavelmente. Após ouvir, todo paciência e atenção, meu relato e minhas súplicas, sentenciou gravemente:
“Meu prezado buscador. Os sábios seres da natureza propiciaram a ti as respostas.
Já és possuidor do inefável segredo. Não obstante, mais posso aduzir:
Caso descobrires que és uma árvore, sejas realmente uma árvore; se fores um gatinho, não te constranjas em ofertar toda tua meiguice; e se um leão, coloca sempre toda tua energia em tudo que fizeres.
Enfim, é preciso descobrir teus verdadeiros talentos, aprimorá-los, produzir os melhores frutos, e então, ofertá-los generosamente.”

* * *

Ninguém habita este planeta sem objetivo, sem finalidade maior.
Aquele que cultiva a terra realiza uma missão. Como aquele que governa ou que instrui.
tudo se encadeia na natureza. Ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a realização dos desígnios da Providência.
Cada um tem sua missão na Terra. Cada um pode ser útil para alguma coisa.
Desta forma, buscadores que somos, o que devemos encontrar é a nós mesmos, descobrindo depois no que podemos ser úteis.
Que habilidade temos? Quais são nossos talentos? O que podemos fazer pela comunidade ao nosso redor?
É tempo de descoberta e de ação. Cada dia na Terra é oportunidade única que não pode mais ser desperdiçada com as distrações e ilusões que criamos ao longo das eras.

Redação do Momento Espírita com base em texto do livro A magia das
palavras, de Ramiro Sápiras, ed. Recanto das letras e no item 573 de
O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
Prazeres efêmeros




É bastante comum ouvir-se falar que só se vive uma vez.
Esse discurso em geral é feito por quem deseja se justificar perante a própria consciência.
Afoito por desfrutar de estranhos prazeres, quer acreditar que oportunidades de gozo não podem ser desperdiçadas.
Nessa lógica, quando tais oportunidades se apresentam, elas reclamam fruição e entrega total e imediata.
Mas o raciocínio se apresenta falseado em seu princípio.
Em realidade, vive-se mesmo apenas uma vez.
Desde que é criado, o Espírito vive ininterruptamente e para sempre.
Na carne ou fora dela, a vida segue una e invencível.
Ela não experimenta solução de continuidade, não tem pausas e nem fim.
O cenário muda, os corpos se sucedem, na longa jornada da Imortalidade.
Mas a essência do ser jamais se perde.
Ela se aprimora, refina-se, em suas múltiplas experiências.
Por vezes também se complica ao desperdiçar precioso tempo em práticas infelizes.
De fato, a vida é uma só.
Ela apenas se desdobra em incontáveis existências, nos mais diversos contextos.
Justamente por isso é preciso cautela quando se cogita de divertimentos exóticos.
Muitos prazeres fugazes causam transtornos duradouros.
Os compromissos assumidos em momentos de devaneio e desfrute terão de ser honrados, mais cedo ou mais tarde.
A saúde comprometida com leviandades representa um patrimônio de vida, do qual será preciso dar conta.
Na contabilidade cósmica não há a figura do calote.
Há plena liberdade para estabelecer os mais diversos vínculos e acordos.
Entretanto, todos deverão ser solvidos e desatados.
Convém pensar nisso, antes de se entregar a prazeres efêmeros.
O que quer que se decida viver terá consequências.
Se algo desejado compromete a própria dignidade, é melhor abdicar do desejo.
De nada adianta ter uma satisfação momentânea seguida de um pesar permanente.
Experiências indignas jamais representam oportunidades reais.
São antes de mais nada um perigo.
Em sua jornada milenar, é comum o Espírito cometer alguns deslizes que o enfraquecem em dados setores.
Como precisa vencer-se para transcender em direção ao infinito, de tempos em tempos ele é confrontado com tentações nas quais já sucumbiu.
É quando o passado surge forte, na forma do desejo palpitante e das mais variadas fantasias.
Mas é justamente o momento de o valor pessoal falar mais alto.
Perante as tentações do mundo, lembre-se de que você é imortal.
Por saborosa que pareça determinada sensação ou conquista, ela fatalmente passará.
Ao passo que a sua dignidade espiritual representa um tesouro imorredouro.
Não compensa comprometê-la.
Redação do Momento Espírita.

É impossível avaliar a força que possuímos
sem medir o tamanho do obstáculo que ela pode
 vencer,] nem o valor de uma ação sem
sabermos o sacrifício que ela comporta.

sábado, 17 de outubro de 2009

Não podemos fazer muito sobre a extensão de nossas vidas, mas podemos fazer muito sobre a largura e a profundidade delas.

Evan Esar
Recadoseglitters.com

O amor que fica

Recadoseglitters.com

Originado de:



Foi num hospital do câncer que a lição foi dada. A menina tinha 11 anos e lutava, desde os 9, contra a insidiosa doença.
Nunca fraquejou. Chorava, sim, mas não fraquejava. Tinha medo em seus olhos, mas entregava o braço à enfermeira e com uma lágrima, dizia:
Faça, tia, é preciso! E havia confiança e determinação no gesto e na fala.
Um dia, quando o médico a foi visitar no quarto do hospital, ela estava sozinha. Perguntou pela mãe. E ouviu a resposta que, diz ele, até hoje guarda, com profunda emoção:
Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores.
Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer.
Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representa para crianças que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indagou o médico:
E o que a morte representa para você, minha querida?
Olha, tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama, não é?
É isso mesmo, concordou ele, lembrando o que fazia com suas filhas de 2 e 6 anos.
Vou explicar o que acontece, continuou ela. Quando dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto.
Eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o Meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa dEle, na minha vida verdadeira.
Que bela imagem! Que extraordinária lição desse Espírito encerrado num corpo tão jovem e sofrido.
O médico estava boquiaberto, não sabia o que dizer, ante tanta sabedoria.
Mas a menina não terminara ainda.
Minha mãe vai ficar com muitas saudades minhas, emendou ela.
Com um travo na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, o médico perguntou:
E o que saudade significa para você, minha querida?
Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica.
* * *
A menina já se foi, há longos anos. Ainda hoje, quando o médico experimentado olha o céu e vê uma linda estrela, imagina ser ela, a sua pequena paciente, na sua nova e fulgurante casa. A casa do Pai.
* * *
Toda vez que a morte vier com seus braços frios e levar um dos nossos amores, pensemos que é o Pai que o envolve com ternura e o está levando para Sua casa.
O Pai que, com carinho, o vem buscar para estar com Ele, pois o ama muito.
E pensemos que logo mais poderemos ir também, pois todos os que nos encontramos na Terra seremos levados pelo Pai ao mundo espiritual.
Enquanto isso, cultivemos a doçura da saudade, em nosso coração.
A saudade... O amor dos nossos amores que ficou...
Redação do Momento Espírita, a partir de crônica que circula
pela internet, atribuída ao Dr. Rogério Brandão, médico
oncologista clínico de Recife, Pernambuco.

terça-feira, 13 de outubro de 2009


Poema da Amizade



Amigo é aquela pessoa que o tempo não apaga,
que a distância não esquece,
que a maldade não destrói.

É um sentimento que vem de longe,
que ganha lugar no seu coração
e você não substitui por nada.

É alguém que você sente presente,
mesmo quando está longe...
Que vem para o seu lado quando você está sozinho
e nunca nega um sentimento sincero.

Ser amigo não é coisa de um dia,
são atos, palavras e atitudes
que se solidificam no tempo
e não se apagam mais.
Que ficam para sempre como tudo que é feito
com o coração aberto.
scraps montagens

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sábado, 10 de outubro de 2009

Um olhar puro



Em seu famoso Sermão da Montanha, Jesus afirmou que a candeia do corpo são os olhos.
Também disse que, se os olhos forem bons, todo o corpo terá luz.
Mas se eles forem maus, todo o corpo será trevoso.
A candeia era um utensílio utilizado para iluminação.
Devia ser colocada em local alto e de destaque, a fim de que sua luz se espraiasse ao longe.
Consoante antigos ditados populares, os olhos são a janela ou o espelho da alma.
Esses adágios revelam a importante correlação existente entre os olhos e a essência da criatura.
De ordinário, é preferencialmente por eles que o ser humano percebe a realidade que o cerca.
A partir dessa percepção, ordena seu sentir e seu proceder.
O que ele focaliza, o que elege como importante para prestar atenção, dá o tom de seu viver.
Como disse Jesus, se os olhos são bons, todo o corpo é luminoso.
O mundo é rico de distrações.
Sem uma orientação firme, é possível perder-se nelas e tornar-se alguém fútil.
Novelas e séries de TV, Internet e revistas são apenas alguns dos passatempos à disposição.
Não possuem nada de intrinsecamente errado, mas não constituem o objetivo da existência.
Justamente por isso, não podem consumir tempo em excesso.
O Espírito não toma um corpo de carne para se distrair, mas para se aperfeiçoar.
O tempo mais bem aproveitado é o despendido no burilamento intelectual e moral.
Em conversas instrutivas, no aconchego da família, com os amigos do coração.
Ou no aprendizado de uma língua, na meditação sobre um texto de moral ou filosofia.
Também possui grande valor a dedicação a uma causa, a atenção dada a pessoas carentes ou enfermas.
Entretanto, não é apenas com o excesso de distrações que se deve ter cautela.
Pior do que gastar tempo com banalidades é fixar a atenção em coisas deletérias.
Vive-se na Terra uma época de grande permissividade e vigora o discurso de que quase tudo é normal.
Assim, pode não parecer chocante gostar de pornografia, manter conversas picantes ou ficar acordado por conta de noitadas.
Mas é preciso cuidado com aquilo em que se fixa detidamente o olhar, para não comprometer a própria dignidade.
O gosto pela podridão, ainda que socialmente aceito, conspurca a essência do ser.
Para não ter um corpo trevoso, conforme o dizer evangélico, importa ter bons olhos.
Ou seja, focar a atenção no que de belo e puro há no mundo.
Tomar gosto por conversações e leituras sadias.
Gastar o próprio tempo em atividades construtivas e dedicar-se a obras sociais.
O resultado dessa opção pelo bem será uma formosa luz que revestirá todo o ser.
Pensemos nisso.

Autor:
Redação do Momento Espírita.
Colabore com a Melhoria da Humanidade:
Imprima cópias e distribua para pessoas que não tem acesso a computador e internet.

Virtudes e defeitos




É notável como conseguimos ver, todos os dias, a todos os instantes, os defeitos alheios.

Dificilmente encontraremos alguém que não se mostre propenso a apontar erros e absurdos dos outros.

Muitos casamentos acabam porque marido e mulher passam a ver tanto os defeitos um do outro, que se esquecem que se uniram porque acreditavam se amar.

Amigos de infância, certo dia, se surpreendem a descobrir falhas de caráter um no outro. Desencantados se afastam, perdendo o tesouro precioso da amizade.

Colegas de trabalho culpam o outro por falhas que, em verdade, em muitos casos, é da equipe como um todo.

Foi observando esse quadro que alguém escreveu que os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.

Na sacola da frente, estão colocadas as qualidades positivas, as virtudes de cada um. Na sacola de trás são guardados todos os defeitos, as paixões, as más qualidades do Espírito.

Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.

Ao mesmo tempo, reparamos de forma impiedosa, nas costas do companheiro que está à frente, todos os defeitos que ele possui.

Assim nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

A imagem é significativa e nos remete à reflexão. Talvez seja muito importante que saiamos da fila indiana e passemos a andar ao lado do outro.

E, no relacionamento familiar, profissional, social em geral, que nos coloquemos de frente um para o outro. Aí veremos as virtudes nossas, que devem ser trabalhadas, para crescerem mais e também as virtudes do outro.

Com certeza nos surpreenderemos com as descobertas que faremos.

Haveremos de encontrar colegas de trabalho que supúnhamos orgulhosos, como profissionais conscientes, dispostos a estender as mãos e laborar em equipe.

Irmãos que acreditávamos extremamente egoístas, com capacidade de ceder o que possuam, a bem dos demais membros da família.

Pais e mães que eram tidos como distantes, em verdade estarem ávidos por um diálogo aberto e amigo.

Esposos e esposas que cultivavam amarguras, encontrarem um novo motivo para estarem juntos, redescobrindo os encantos dos dias primeiros do namoro.

* * *
A crítica só é válida quando serve para demonstrar erros graves que possam causar prejuízo para os outros ou quando sirva para auxiliar aquele a quem criticamos.

Portanto, resistir ao impulso de ressaltar as falhas dos outros, exercitando-nos em perceber o que eles tenham de positivo, é a meta que devemos alcançar.

Não esqueçamos de que se desejamos que o bem cresça e apareça, devemos divulgá-lo sempre.

Falar bem é fazer o bem. Apontar o belo é auxiliar outros a verem a beleza.
Redação do Momento Espírita, com base no texto Sem olhar para trás, de Gilberto Nucci.
Encoraje-se perante os seus problemas, por mais difíceis que sejam.
Jamais nos são apresentados problemas que não consigamos solucionar.
Tenha certeza: o fardo poderá parecer pesado, mas os membros são suficientemente fortes para poder carregá-lo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Lealdade não é acreditar em tudo que o outro diz, ou que ele está sempre certo.
Lealdade é ter um ideal em comum, e apesar das diferenças lutar por ele, confiando na boa vontade de seu parceiro.
Karl Menninger
 

Para descontrair





quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Gentilezas diárias

A vida é repleta de pequenas gentilezas, tão sutis quanto marcantes no nosso cotidiano.
O jardim florido oferece um colorido para a paisagem, o sol empresta suas cores para o céu antes de se pôr, a borboleta ensina suavidade e leveza para quem acompanha seu voo.
A gentileza tem essa característica: sutil mas marcante, silenciosa e ao mesmo tempo eloquente, discreta e contundente.
O portador da gentileza o faz pelo prazer de colorir a vida do próximo com suavidade, para perfumar o caminho alheio com brisa suave que refresca a alma.
A gentileza tem o poder de roubar sorrisos, quebrar cenhos carregados ou aliviar o peso de ombroscansados pelas fainas diárias.
E ela se faz silenciosa, algumas vezes tímida, inesperada na maioria das vezes, surpreendendo quem a recebe.
A gentileza não se pede, muito menos se exige... É presente de almas nobres, presenteando outras almas, pelo simples prazer de fazer o dia do outro um pouco mais leve.
Você já experimentou o prazer de ser gentil? Experimente oferecer o seu bom dia a quem encontrar no ponto de ônibus, no elevador ou no caixa do supermercado.
Mas não o faça com as palavras saindo da boca quase que por obrigação. Deseje de sua alma, com olhos iluminados e o sorriso de quem deseja realmente um dia bom, para quem compartilha alguns minutos de sua vida.
A gentileza é capaz de retribuir com nobreza quando alguém fura a fila no supermercado ou no banco, com a sabedoria de que alguns breves minutos não farão diferença na sua vida.
Esquecemos que alguns segundos no trânsito, oferecendo a passagem para outro carro, ou permitindo ao pedestre terminar de atravessar a rua não nos fará diferença, mas facilitará muito a vida do outro.
E algumas vezes, dentro do lar, a convivência nos faz esquecer que ser gentil tempera as relações e adoça o caminhar.
E nada disso somos obrigados a fazer, mas quando fazemos, toda a diferença se faz sentir...
A gentileza se faz presente quando conseguimos esquecer de nós mesmos por um instante para lembrar do próximo. Quando abrimos mão de nós em favor do outro, por um pequeno momento, a gentileza encontra oportunidade de agir.
Ninguém focado em si mesmo, mergulhado no seu egoísmo, encontra oportunidade de ser gentil. Porque, para ser gentil, é fundamental olhar para o próximo, se colocar no lugar do próximo, e se sensibilizar com a possibilidade de amenizar a vida do nosso próximo.
Se não é seu hábito, exercite a capacidade de olhar para o próximo com o olhar da gentileza. Ofereça à vida esses pequenos presentes, espalhando aqui e acolá a suavidade de ser gentil.
E quando você menos esperar, irá descobrir que semear flores ao caminhar, irá fazer você, mais cedo ou mais tarde, caminhar por estradas floridas e perfumadas pela gentileza que a própria vida irá lhe oferecer.
Redação do Momento Espírita.
Em 01.09.2009.
Duradouro amor


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Quando se é adolescente acredita-se que ninguém melhor do que nós saiba amar. Temos a capacidade de esquecer do mundo que nos rodeia para somente pensar no ser amado.
É um tempo quase mágico. Nada mais no mundo tem importância senão aquele a quem se ama.
Para ele nos enfeitamos, mudamos a cor do cabelo, ficamos horas frente ao espelho.
Poderemos chorar durante horas por causa da espinha que saiu bem na ponta do nariz, que nos faz sentir horríveis e, na nossa cabeça, não mais amados pelo outro.
Temos a capacidade de ficar um tempo sem conta parados em uma esquina pelo simples fato de aguardar que a amada passe por ali. E ao vê-la, talvez, somente um tímido olá será dito.
Mas a chama que arde na intimidade fará com que o coração salte descompassado, que o rosto fique vermelho, que as mãos fiquem suadas de forma incomum.
As margaridas, vez ou outra, sentem a intensidade do amor que nos toma porque ficamos a tirar-lhes as pétalas uma a uma, falando: ela me ama, ela não me ama... E é natural que torcemos muito para que a última pétala nos diga que ela nos ama.
É um tempo feito de sonhos, onde cada ato, cada pensamento tem a duração da eternidade. Ao mesmo tempo, com uma incrível capacidade de se mudar de idéia no dia seguinte.
Muitos de nós, nessa fase, encontramos o verdadeiro amor. Aquele que conosco haverá de viver e conviver, formar um lar, constituir uma família.
Outros, no entanto, lembraremos do primeiro amor como algo bom, saudável. Algo que nos parecerá doce, mas passageiro.
Porque o verdadeiro amor tem um gosto de continuidade. É aquela pessoa a quem permitimos penetrar nos recessos secretos em que guardamos as nossas feridas. Ela as tocará com delicadeza e, quando um revelar ao outro os próprios receios e desejos, descobriremos o que é o amor verdadeiro.
O primeiro amor pode marcar profundamente. Mas quando o amor cresce é porque une e alimenta o que há de mais belo e nobre em duas pessoas.
O primeiro amor pode invadir o nosso sangue com o efeito de uma bomba. O amor duradouro toma conta da alma.
É algo bem mais poderoso do que carne e ossos. Transcende a matéria.
É o amor que nos completa. Ele nos faz sentir unidos e completos como os mares. Um porto contra todas as tempestades. Um abrigo, um refúgio.

* * *
O amor verdadeiro é aquele que consegue atravessar os anos e crescer. É aquele que nos faz descobrir novidades no ser amado, a cada época que vivemos juntos.
É aquele que nos confere a possibilidade de seguirmos de mãos dadas e encontrarmos prazer na contemplação de um amanhecer.
É aquele que nos torna capazes de ficarmos um tempo interminável a observar os gestos do ser amado.
É o que nos permite recordar os tempos do namoro, os primeiros tempos juntos e desejar reprisar aquela magia. É o sentimento que nos remete, vez ou outra, ao passado para nos lembrar porque decidimos passar a vida um ao lado do outro.

sábado, 19 de setembro de 2009

Castelo Labirinto de Zé dos Montes

Serra do Tapuia, Sitio Novo, RN

Quanta dor foi preciso



Um pequeno poema de Bertolt Brecht diz:
A minha mãe.
Quando ela acabou, foi colocada na terra
Flores nascem, borboletas voejam por cima...
Ela, leve, não fez pressão sobre a terra
Quanta dor foi preciso para que ficasse tão leve!

A dor nos faz mais leves, quando extraímos dela o sumo da sabedoria.
De nada adianta sofrer e continuar o mesmo, com a mesma maneira de pensar, com os mesmos vícios...
A dor sempre ensina. A dor sempre esculpe. Cabe ao aluno deixar-se ser formado/moldado por ela.
A dor vai retirando, a golpes de cinzel, o que, no bloco de mármore da vida, não é beleza, não é escultura.
Num primeiro momento, e numa visão acanhada, os golpes são cruéis, ferem, sangram.
Mais tarde, porém, apenas mais tarde, pode-se ver o bloco, antigamente disforme, agora tomando formas definidas e certas.
Assim é o sofrimento. Quase sempre é compreendido apenas com o passar do tempo e quando a visão madura de nós mesmos sobrepõe o imediatismo persistente na alma.
Saímos mais leves da vida, certamente, quando aprendemos com o sofrer; quando não repetimos mais os mesmos erros e eles não mais nos escravizam.
Saímos mais leves daqui, quando arrancamos de nós os pesados vícios – essas cargas perversas que insistimos em carregar pelos dias.
Saímos mais leves, sim, ao entender que somos os maiores prejudicados quando guardamos mágoa, quando permitimos que um sentimento negativo fique ressentindo em nosso peito por tanto tempo.
Saímos aliviados da existência, quando a doença nos consumiu a vida do corpo, mas renovou a vitalidade da alma, que agora nasce de novo, deixando na enfermidade transata os débitos com a Lei maior.
É certo que a dor é educadora enérgica e implacável, mas é professora indispensável de nossas existências inseguras e irresponsáveis.
É de entendimento geral que, quanto mais responsável e maduro o educando, mais flexível e ameno pode ser o educador.
Vivemos ainda a época dos educandos rebeldes, aparentemente incorrigíveis, por isso a mestra dor precisa atuar com tanta veemência e rigidez.
* * *
O pântano e as águas estagnadas experimentam rigorosa drenagem, a fim de se transformarem em jardim e pomar.
O deserto sente a modificação da sua estrutura, mediante elementos químicos, de modo a reverdecer e coroar-se de flores.
A semente sofre o esmagamento e arrebenta-se em vida exuberante.
Nos animais, o parto é violência orgânica dolorosa, que liberta a vida que conduzia encarcerada.
Compreensível, desse modo, que o desabrochar da perfeição comece pelo despedaçar do grotesco em predominância no ser humano.
Erros que geraram calamitosos efeitos a reparar, desafios que promovem à conquista de mais elevados patamares se apresentam com frequência.
São inevitáveis as ocorrências depuradoras, os sofrimentos de sublimação.
A dor é mensagem da vida cantando o hino de exaltação e glória à evolução. Recebê-la com tranquilidade constitui admirável realização íntima da lucidez intelecto-moral do ser humano.
Redação do Momento Espírita com citação do capítulo - A dor e suas bênçãos, do livro Fonte de luz, pelo
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a ação; semeia a ação e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o caráter.

(Tihamer Toth)
Conhecimento sem transformação não é sabedoria.

domingo, 6 de setembro de 2009

Holanda
Com longa tradição de tolerância,
o país alterna cidades modernas e campos de tulipas

Os holandeses afirmam orgulhosos que Deus criou o mundo e os holandeses, a Holanda. Eles fizeram um milagre com seu terreno pantanoso, construindo diques, criando terras férteis e erguendo cidades. A Holanda pode ser um país pequeno, mas consegue fazer barulho. Está sempre na vanguarda social, cultural e econômica, criando leis liberais e polêmicas. É pioneira em estabelecer uma política tolerante em relação às drogas leves, com o intuito de diminuir a dependência de drogas pesadas. É tolerante também com as preferências sexuais: no país, pessoas do mesmo sexo podem se casar. Além disso, a prostituição é tratada com transparência, como uma profissão qualquer, uma atividade organizada e, é claro, taxada pelo governo. Os vizinhos europeus olham torto para tamanho liberalismo, mas os holandeses nem ligam. Essa modernidade e ousadia das cidades maiores contrasta com o interior da Holanda, onde se pinta um quadro bem diverso. Paisagens bucólicas, vacas pastando nos campos, moinhos por toda parte e belos campos de tulipas mostram bem como um país tão pequeno consegue ser tão eclético.
DDI:: 31
Língua oficial:: holandês
Moeda:: euro
Visto:: não é necessário por até 90 dias
Informações turísticas:: http://www.holland.com/
Embaixada do Brasil em Haia: Mauritskade 19, 70/302-3959, http://www.brazilianembassy.nl/
Hora local:: + 4h
Melhor época:: julho e agosto são a melhor época para observar as pessoas nas calçadas dos bares e cafés. É quando acontecem eventos ao ar livre, como shows. A temporada de tulipas acontece em março
Chamadas a cobrar:: 0800 022 0655 (Embratel) e 0800 022 7771 (Telefônica, serviço válido apenas para São Paulo)
http://viajeaqui.abril.com.br/materias/boasvindas/mt_boasvindas_228870.shtml
Basílica Sacré-Coeur é um Taj Mahal parisiense

Paris não é só Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Igreja de Notre Dame e restaurantes esnobes. Um dos lugares não tão comentados que merecem a visita é a Sacré-Coeur (Sagrado Coração), uma basílica fabulosa que levou 40 anos para ser construída – de 1875 a 1914.
Localizada no ponto mais alto da cidade, a visão do local é esplêndida. Do alto da torre, você pode ver a cidade toda; de dentro, você pode se impressionar com o mosaico gigante Cristo em Majestade que chama a atenção para o altar; de fora, você pode guardar para sempre a visão da basílica cujo domo central lembra o Taj Mahal.Até mesmo o Savoyarde merece destaque – suas 19 toneladas tornam o sino um dos mais pesados do mundo. A Sacré-Coeur está aberta ao público todos os dias, das 6 da manhã às 11 da noite – exceto o domo e a cripta, que ficam abertos das 9 às 6 da tarde.

sábado, 29 de agosto de 2009




sexta-feira, 28 de agosto de 2009


Coragem

Você saberia definir, com exatidão, o que é coragem?Muitos, talvez, respondam a esta pergunta fazendo referência a atos impulsivos, impensados, e até mesmo violentos que, não raramente, colocam a vida de alguém em risco.Quase sempre esta palavra está associada à impetuosidade e à agressividade nos atos, o que leva os indivíduos a resvalarem na precipitação, incapazes de conter ímpetos de violência sob a desculpa de serem corajosos. Mas, então, qual o real significado desta palavra?Um dicionário renomado da língua brasileira define coragem como a energia moral perante situações difíceis.A coragem verdadeira traz, em si, o equilíbrio como base de todas as decisões, de todos os sentimentos, de todas as atitudes.Dá forças para suportar todas as dificuldades sem derrotismo; mas com o entendimento do que está acontecendo, e, consequentemente, com a possibilidade de buscar a melhor maneira de enfrentar qualquer situação.Quem é corajoso traz em si a serena confiança nas próprias resistências, não se expondo indevidamente, nem se permitindo os sentimentos inferiores de raiva, ou o desejo de vingança.Ter autodisciplina exige coragem. A autodisciplina desenvolve verdadeiros tesouros morais que enriquecem o ser humano.Coragem é conquista conseguida na sucessão das experiências evolutivas, entre variadas dificuldades e sofrimentos, mediante os quais se adquire resistência moral e calma.É a força moral daqueles que, sendo pobres de haveres materiais, perseveram diante das dificuldades com resignação, sem desistir.É a força que impele os idealistas que, com convicção, defendem aquilo em que acreditam, e não forçam outros a neles acreditar.É necessário coragem para que o indivíduo mantenha-se humano, comporte-se de maneira adequada, sofra com dignidade, alegre-se sem exageros.Pais corajosos educam seus filhos com base em valores morais e éticos.Filhos corajosos respeitam e amam seus pais, e não se deixam guiar por modismos ou frivolidades.Famílias corajosas mantêm-se unidas, e seus membros apoiam-se mutuamente nas dificuldades, alegrando-se todos com os sucessos de cada um.O estudante corajoso valoriza o aprendizado; o mestre corajoso não desiste jamais. O cidadão corajoso ama sua pátria e respeita as leis vigentes.O ser humano verdadeiramente corajoso não tem medo de amar. Sim, amar a todos como nosso Mestre Jesus a todos recomendou.Nada igual à coragem de Jesus que nunca abandonou Suas convicções, mas que, em nenhum momento usou de violência moral ou física para fazer com que Nele acreditassem ou que O seguissem!Nada igual à coragem de Jesus que a todos amou, entendeu e perdoou, mesmo nos momentos de maior sofrimento!

Redação do Momento Espírita com base nos cap. 6 e 9 do livro Iluminação interior, pelo Espírito Joanna de Ângelis, Psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Protetor Solar - by Kim


terça-feira, 18 de agosto de 2009

O pôr do sol e a orquídea

O sol estava se pondo. O pôr do sol a fez lembrar-se do seu pai. E ela começou a falar.Ele estava mortalmente enfermo e sabia disso. Ela abandonou o seu trabalho para estar com ele. E conversaram sobre a partida que se aproximava, tranquilamente.Aqueles que aceitam a chegada da morte ficam tranquilos.Disse-me que a hora que seu pai mais amava era o crepúsculo.Desde menina, ele se assentava com ela e ia mostrando a beleza das nuvens incendiadas, a progressiva e rápida sucessão das cores: azul, verde, amarelo, abóbora, vermelho, roxo...À medida que a morte se aproximava, a fraqueza aumentava. Mas, mesmo fraco, queria ver o pôr do sol.
Talvez pela irmandade de um homem que morre e um sol que se põe.Numa dessas tardes, ela não conseguiu conter as lágrimas. Chorou. Ele a abraçou e colocou seu dedo sobre seus lábios.“Não quero que você chore...” E, apontando para o sol que se punha, disse: “Eu estarei lá...”E contou-me também de uma orquídea que silenciosamente acompanhou esses momentos de despedida.A orquídea, depois que seu pai partiu para o pôr do sol, se recusou a parar de florir...Será que o seu pai foi morar na orquídea? É possível..
.* * *O belo texto de Ruben Alves aborda, com delicadeza, uma temática muito comum nos textos espíritas.A Doutrina dos Espíritos tem como arcabouço maior a imortalidade da alma.Foram as vozes dos Imortais que se fizeram ouvir através da mediunidade segura e confiável de jovens francesas.
Foram essas vozes que bradaram: A morte não existe! Estamos aqui! Mais vivos do que nunca! Estamos no pôr do sol.E foram esses Espíritos, almas que já haviam vivido na Terra, que iniciaram o processo de elaboração da chamada Codificação Espírita.A autoria do Espiritismo é dos Espíritos em conjunto com Kardec.
Foram os seres que já se encontram no pôr do sol que anunciaram verdades confortantes aos amigos encarnados na Terra.A orquídea que nunca deixa de florir é similar à alma humana. Nunca deixa de existir, nunca deixa de crescer e florescer.Haverá dia em que iremos encarar a morte de forma diferente.Uma separação temporária que, às vezes, nem mesmo separação o é – se considerarmos que entre almas não necessita haver afastamento.O amor não se perde nunca, pois ele não está no outro, está em nós.O ser amado ora está aqui, ora acolá, nesses tantos ir e vires da vida, mas isso não faz o amor fenecer nem desistir de amar.O amor, por ser criação de Deus - como tudo, Nele confia sempre. Nele se fortalece.Que as inevitáveis separações da vida possam ser vistas de ângulos diferentes daqueles de sempre.Não perdemos ninguém, pois a ninguém possuímos na verdade.Ninguém deixa de existir, pois a morte não existe. É apenas um momento de transição de um estado de vida para outro. Todos vivem. Todos viveremos. Redação do Momento Espírita, inspirado no texto O pôr do sol e a orquídea, do livro Ostra feliz não faz pérola, de Ruben Alves, ed.Planeta.Em 21.07.2009.
A vingança dos bichos




segunda-feira, 3 de agosto de 2009


Força e Coragem

Você se considera uma pessoa de coragem? E, se tem coragem, também tem força o bastante para suportar os desafios da caminhada? Em muitas ocasiões da vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos: se de força ou de coragem.
E há momentos em que precisamos das duas virtudes conjugadas. Há situações que nos exigem muita força, mas há horas em que a coragem se faz mais necessária. Eis aqui alguns exemplos: É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil. É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar. É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render. É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro. É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé. É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores. É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los. É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar. É preciso ter força para fazer tudo sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio. É preciso força para enfrentar os desafios que a vida oferece, mas é preciso coragem para admitir as próprias fraquezas. É preciso força para buscar o conhecimento, mas é preciso coragem para reconhecer a própria ignorância. É preciso força para lutar contra a desonestidade, mas é preciso coragem para resistir às suas investidas. É preciso força para enfrentar as tentações, e é preciso coragem para não cair nas suas armadilhas. É preciso ter força para gritar contra a injustiça, mas é preciso muita coragem para ser justo. É preciso força para pregar a verdade, mas é preciso coragem para ser verdadeiro. É preciso força para levantar a bandeira da paz, mas é preciso coragem para construí-la na própria intimidade. É preciso ter força para falar, mas é preciso coragem para se calar. É preciso força para lutar contra a insensatez, mas é preciso coragem para ser sensato. É preciso ter força para defender os bens materiais, mas é preciso coragem para preservar o patrimônio moral. É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado. É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para aprender a viver. Enfim, é preciso ter muita força para enfrentar as batalhas do dia-a-dia, mas é preciso muita coragem moral, para vencer-se a si mesmo. Força e coragem: duas virtudes com as quais podemos conquistar grandes vitórias. E a maior delas é a vitória sobre as próprias imperfeições. *** A coragem de vencer-se antes que pretender vencer o próximo, de desculpar antes que esperar ser desculpado e de amar apesar das decepções e desencantos, revela o verdadeiro cristão, o legítimo homem de valor. Por essa razão a coragem é calma, segura, fonte geradora de equilíbrio que alimenta a vida e eleva o ser aos altos cumes da glória e da felicidade total.
Autor:(Da equipe de redação do Momento Espírita)

sábado, 18 de julho de 2009

Onde estão os nossos amores?

Quando as sombras da morte arrebatam nossos amores, um punhal se crava em nosso coração. A dor moral é tamanha, a sensação de perda é tão grande que o corpo inteiro se retesa e sente dores. À medida que os dias se sucedem e as horas avançam, tristonhas, acumulando dias, a ausência da presença amada mais se faz dolorida.
Então, revolvemos nossas lembranças e no Banco de Dados da nossa memória, vamos recordar dos momentos felizes que juntos desfrutamos.
Recordamos das viagens, das pequenas coisas do dia a dia, dos aniversários, das tolices. E até das rusgas, dos pequenos embates verbais que, por convivermos tão próximos, aconteceram, ao longo dos anos.
Se o ser amado é um filho, ficamos a rememorar os primeiros passos, as palavras iniciais, os balbucios. E a noite da saudade vai se povoando de cenas que tornamos a viver e a sentir.
Recordamos o dia da formatura, as festas com os amigos, as ansiedades antes das entrevistas do primeiro emprego. Tantas coisas a rememorar... Acionamos as nossas recordações e, como um filme, as cenas vão ali se sucedendo, uma a uma, enquanto a vertente das lágrimas extravasa dos nossos olhos.
Se se trata do cônjuge, vêm-nos à lembrança os dias do namoro, os tantos beijos roubados aqui e ali, as mãos entrelaçadas, os mil gestos da intimidade...
Na tela mental, refazemos passos, atitudes, momentos de alegria e de tristeza, juntos vividos e vencidos. Pais, irmãos, amigos, colegas. A cada partida, na estatística de nossa saudade, acrescentamos mais um item. E tudo nos parece difícil, pesado. A vida se torna mais complexa sem aqueles que amamos e que se constituíam na alegria de nossos dias.
Vestimo-nos de tristeza e desaceleramos o passo da própria existência. Como encontrar motivação para a continuidade das lutas, se o amor partiu? Como prosseguir caminhando pelas vias da solidão e da saudade?
* * *
Nossos amores vivem e nos vêem, nos visitam. Não estão mortos, apenas retiraram a vestimenta a que nos habituáramos a vê-los. Substituíram as vestes pesadas por outras diáfanas, vaporosas. Mas continuam conosco. Por isso, não contribuamos para a sua tristeza, ficando tristes. Eles, que nos amaram, continuam a nos amar com a mesma intensidade e nos desejam felizes.
Por isso nos visitam nas asas do sonho, enquanto o sono nos recupera as forças físicas. Por isso nos abraçam nos dias festivos. Transmitem-nos a sua ternura, com seus beijos de amor.
Sim, eles nos visitam. Eles nos acompanham a trajetória e certamente sofrem com nossa inconformação, nosso desespero. Eles estão libertos da carne porque já cumpriram a parte que lhes estava destinada na Terra: crianças, jovens, adultos ou idosos. Cada qual tem seu tempo, determinado pelas sábias Leis Divinas.
* * *
Quando as dores da ausência se fizerem mais intensas, ora e pede a Deus por ti e por teus amores que partiram.E Deus, que é o amor por excelência, te permitirá o reencontro pelos fios do pensamento, pelas filigranas da prece, na intimidade da tua mente e do teu coração. Utiliza essa possibilidade e vive os anos que ainda te faltam, com nobreza, sobre a Terra.
Redação do Momento Espírita.Em 31.10.2008.
Assim como você, todo filho necessita sonhar. Valorize o fato de que seu filho ou sua filha queira compartilhar os seus sonhos com você. Escute-os com o coração.

sexta-feira, 17 de julho de 2009


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Um amor incomparável

O amor dos pais pelos filhos costuma causar admiração.
Nenhuma dedicação lhes parece excessiva, quando se trata de assegurar o bem-estar de seus rebentos.
As figuras doces das crianças são observadas com enternecimento pelos genitores.
Eles os percebem como pérolas de luz, como penhor de um futuro melhor.
São uma nova e promissora geração, em cujas mãos o mundo pode se tornar mais digno e justo.
Mas por um tempo são apenas aves frágeis.
Clamam por asilo no peito dos pais, que os acolhem carinhosamente.
Para garantir a sobrevivência dos pequeninos, seus genitores trabalham incansavelmente.
Quando a enfermidade aparece, atravessam noites de dolorosa vigília, sem esmorecer.
A fragilidade dos que iniciam a existência é marcante.
É preciso assegurar-lhes absolutamente tudo.
Alimento, agasalho, escola, educação...
Essa formidável responsabilidade gera incontáveis inquietações.
Entretanto, mais tarde, os pais não se lembram de cobrar impostos de reconhecimento.
Também não aguardam que os filhos se convertam em fantoches de seus caprichos.
Tudo o que almejam é que se tornem adultos honrados e felizes.
Contudo, algumas dessas crianças rosadas e risonhas mais tarde caem sob terríveis enganos.
Deixam-se seduzir pelas tentações do mundo e esquecem as lições que receberam no lar.
Para os outros, então, são apenas criminosos ou pervertidos.
Mas para os pais eles seguem como preciosos tesouros.
Os genitores sabem esquecer as rugas de dor que as quedas dos filhos lhes causam.
Desejam mais do que tudo que seus rebentos se reergam e reparem os estragos que causaram.
Que surjam novamente dignos perante o mundo e reconstruam sua felicidade em bases nobres.
Talvez alguns considerem demasiada tal dedicação.
Para esses, eles têm apenas uma resposta, mesclada de alegria e de pranto:
Ora, são os meus filhos!
O amor dos pais pelos filhos realmente costuma causar admiração.
Embora sejam criaturas imperfeitas, trabalham pelo bem dos filhos e jamais aceitam que permaneçam derrotados e sofredores.
Imagine-se, então, a grandiosidade do Amor Divino!
Deus não apenas gera corpos.
Ele cria os Espíritos e acompanha com ternura inimaginável a sua lenta e milenar evolução.
O Universo é o maravilhoso lar divino, onde os filhos do Autor da Criação têm as experiências de que necessitam.
Amparados, fortalecidos, corrigidos, sobretudo amados, seguem em direção ao seu destino de luz.
Nesse grandioso contexto, facilmente se percebe que as dificuldades são percalços momentâneos.
Afinal, foi por amor que Deus nos criou e é com amor que nos conduz à sabedoria e à paz!
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. LXIII do livro Justiça Divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

sábado, 4 de julho de 2009

OUÇA SEU CORAÇÃO
Os homens têm medo de realizar seus maiores sonhos porque acham que não o merecem, ou não vão conseguir!Mas o medo não é uma coisa concreta. Ele está em seus corações!!Os corações morrem de medo só de pensar em amores que partiram para sempre... Em momentos que poderiam ter sido bons e não foram...Quando isso acontece, acabamos sofrendo muito e o coração tem medo de sofrer.Mas o medo é pior que o próprio sofrimento.Nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos,porque cada momento de busca é um momento de vida, de energia, de encontro com Deus e com a eternidade.Então... Ouça seu coração!Ninguém consegue fugir dele.Por isso, é melhor escutar o que ele fala para que não venha um golpe que você não espera, porque você jamais vai conseguir mantê-lo calado.Mesmo que finja não escutar o que ele diz, ele estará dentro do seu peito, repetindo o que pensa sobre a vida e o mundo...O dia inteiro...O tempo todo...Ainda bem!Por isso, ouça o seu coração!
Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer.
Amyr Klink

segunda-feira, 29 de junho de 2009

AMORES MAL RESOLVIDOS
Arnaldo Jabor
Olhe para um lugar onde tenha muita gente: uma praia num domingo de sol, uma estação de metrô, a rua principal do centro da cidade.Metade deste povaréu sofre de Dor de Cotovelo.Alguns trazem dores recentes, outros trazem uma dor de estima, mas o certo é que grande parte desses rostos anônimos tem um Amor Mal resolvido, uma paixão que não se evaporou completamente, mesmo que já estejam em outra relação.Por que isso acontece?Tenho uma teoria, ainda que eu seja tudo, menos teórico no assunto. Acho que as pessoas não gastam seu amor. Isso mesmo.Os amores que ficam nos assombrando não foram amores consumidos até o fim.Você sabe, o amor acaba.É mentira dizer que não.Uns acabam cedo, outros levam 10 ou 20 anos para terminar, talvez até mais.Mas um dia acaba e se transforma em outra coisa: lembranças, amizade, parceira, parentesco, e essa transição não são doloridas se o amor for devorado até o fim.Dor de Cotovelo é quando o amor é interrompido antes que se esgote.O amor tem que ser vivenciado. Platonismo funciona em novela, mas na vida real demanda muita energia sem falar do tempo que ninguém tem para esperar.E tem que ser vivido em sua totalidade.É preciso passar por todas as etapas: atração-paixão-amor-convivência-amizade-tédio-fim.Como já foi dito, este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muitos anos, mas é importante que transcorra de ponta aponta, senão sobra lugar para fantasias, idealizações, enfim, tudo aqui loque nos empaca a vida e nos impede de estarmos abertos para novos amores.Se o amor foi interrompido sem ter atingido o fundo do pote, ficamos imaginando as múltiplas possibilidades de continuidade, tudo o que a gente poderia ter dito e não disse feito e não fez.Gaste seu amor.Usufrua-o até o fim.Enfrente os bons e maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim,mas não saia da história na metade.Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo.Isso é que libera agente para Ser Feliz Novamente!


sábado, 27 de junho de 2009

Seus velhos pais também são suas preciosas jóias. Deles você dará conta ao Pai do Céu, como de todos os valores que Ele lhe outorgou no mundo. Guarde-os no estojo do seu carinho mais doce, porque agora, no declinar do corpo, são eles que carecem dos seus braços.
D. Benedita Maria
(Do livro: Ações corajosas para viver em paz. Raul Teixeira. Ed. Fráter, Cap.7)



terça-feira, 23 de junho de 2009