sábado, 18 de julho de 2009

Onde estão os nossos amores?

Quando as sombras da morte arrebatam nossos amores, um punhal se crava em nosso coração. A dor moral é tamanha, a sensação de perda é tão grande que o corpo inteiro se retesa e sente dores. À medida que os dias se sucedem e as horas avançam, tristonhas, acumulando dias, a ausência da presença amada mais se faz dolorida.
Então, revolvemos nossas lembranças e no Banco de Dados da nossa memória, vamos recordar dos momentos felizes que juntos desfrutamos.
Recordamos das viagens, das pequenas coisas do dia a dia, dos aniversários, das tolices. E até das rusgas, dos pequenos embates verbais que, por convivermos tão próximos, aconteceram, ao longo dos anos.
Se o ser amado é um filho, ficamos a rememorar os primeiros passos, as palavras iniciais, os balbucios. E a noite da saudade vai se povoando de cenas que tornamos a viver e a sentir.
Recordamos o dia da formatura, as festas com os amigos, as ansiedades antes das entrevistas do primeiro emprego. Tantas coisas a rememorar... Acionamos as nossas recordações e, como um filme, as cenas vão ali se sucedendo, uma a uma, enquanto a vertente das lágrimas extravasa dos nossos olhos.
Se se trata do cônjuge, vêm-nos à lembrança os dias do namoro, os tantos beijos roubados aqui e ali, as mãos entrelaçadas, os mil gestos da intimidade...
Na tela mental, refazemos passos, atitudes, momentos de alegria e de tristeza, juntos vividos e vencidos. Pais, irmãos, amigos, colegas. A cada partida, na estatística de nossa saudade, acrescentamos mais um item. E tudo nos parece difícil, pesado. A vida se torna mais complexa sem aqueles que amamos e que se constituíam na alegria de nossos dias.
Vestimo-nos de tristeza e desaceleramos o passo da própria existência. Como encontrar motivação para a continuidade das lutas, se o amor partiu? Como prosseguir caminhando pelas vias da solidão e da saudade?
* * *
Nossos amores vivem e nos vêem, nos visitam. Não estão mortos, apenas retiraram a vestimenta a que nos habituáramos a vê-los. Substituíram as vestes pesadas por outras diáfanas, vaporosas. Mas continuam conosco. Por isso, não contribuamos para a sua tristeza, ficando tristes. Eles, que nos amaram, continuam a nos amar com a mesma intensidade e nos desejam felizes.
Por isso nos visitam nas asas do sonho, enquanto o sono nos recupera as forças físicas. Por isso nos abraçam nos dias festivos. Transmitem-nos a sua ternura, com seus beijos de amor.
Sim, eles nos visitam. Eles nos acompanham a trajetória e certamente sofrem com nossa inconformação, nosso desespero. Eles estão libertos da carne porque já cumpriram a parte que lhes estava destinada na Terra: crianças, jovens, adultos ou idosos. Cada qual tem seu tempo, determinado pelas sábias Leis Divinas.
* * *
Quando as dores da ausência se fizerem mais intensas, ora e pede a Deus por ti e por teus amores que partiram.E Deus, que é o amor por excelência, te permitirá o reencontro pelos fios do pensamento, pelas filigranas da prece, na intimidade da tua mente e do teu coração. Utiliza essa possibilidade e vive os anos que ainda te faltam, com nobreza, sobre a Terra.
Redação do Momento Espírita.Em 31.10.2008.
Assim como você, todo filho necessita sonhar. Valorize o fato de que seu filho ou sua filha queira compartilhar os seus sonhos com você. Escute-os com o coração.

sexta-feira, 17 de julho de 2009


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Um amor incomparável

O amor dos pais pelos filhos costuma causar admiração.
Nenhuma dedicação lhes parece excessiva, quando se trata de assegurar o bem-estar de seus rebentos.
As figuras doces das crianças são observadas com enternecimento pelos genitores.
Eles os percebem como pérolas de luz, como penhor de um futuro melhor.
São uma nova e promissora geração, em cujas mãos o mundo pode se tornar mais digno e justo.
Mas por um tempo são apenas aves frágeis.
Clamam por asilo no peito dos pais, que os acolhem carinhosamente.
Para garantir a sobrevivência dos pequeninos, seus genitores trabalham incansavelmente.
Quando a enfermidade aparece, atravessam noites de dolorosa vigília, sem esmorecer.
A fragilidade dos que iniciam a existência é marcante.
É preciso assegurar-lhes absolutamente tudo.
Alimento, agasalho, escola, educação...
Essa formidável responsabilidade gera incontáveis inquietações.
Entretanto, mais tarde, os pais não se lembram de cobrar impostos de reconhecimento.
Também não aguardam que os filhos se convertam em fantoches de seus caprichos.
Tudo o que almejam é que se tornem adultos honrados e felizes.
Contudo, algumas dessas crianças rosadas e risonhas mais tarde caem sob terríveis enganos.
Deixam-se seduzir pelas tentações do mundo e esquecem as lições que receberam no lar.
Para os outros, então, são apenas criminosos ou pervertidos.
Mas para os pais eles seguem como preciosos tesouros.
Os genitores sabem esquecer as rugas de dor que as quedas dos filhos lhes causam.
Desejam mais do que tudo que seus rebentos se reergam e reparem os estragos que causaram.
Que surjam novamente dignos perante o mundo e reconstruam sua felicidade em bases nobres.
Talvez alguns considerem demasiada tal dedicação.
Para esses, eles têm apenas uma resposta, mesclada de alegria e de pranto:
Ora, são os meus filhos!
O amor dos pais pelos filhos realmente costuma causar admiração.
Embora sejam criaturas imperfeitas, trabalham pelo bem dos filhos e jamais aceitam que permaneçam derrotados e sofredores.
Imagine-se, então, a grandiosidade do Amor Divino!
Deus não apenas gera corpos.
Ele cria os Espíritos e acompanha com ternura inimaginável a sua lenta e milenar evolução.
O Universo é o maravilhoso lar divino, onde os filhos do Autor da Criação têm as experiências de que necessitam.
Amparados, fortalecidos, corrigidos, sobretudo amados, seguem em direção ao seu destino de luz.
Nesse grandioso contexto, facilmente se percebe que as dificuldades são percalços momentâneos.
Afinal, foi por amor que Deus nos criou e é com amor que nos conduz à sabedoria e à paz!
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. LXIII do livro Justiça Divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

sábado, 4 de julho de 2009

OUÇA SEU CORAÇÃO
Os homens têm medo de realizar seus maiores sonhos porque acham que não o merecem, ou não vão conseguir!Mas o medo não é uma coisa concreta. Ele está em seus corações!!Os corações morrem de medo só de pensar em amores que partiram para sempre... Em momentos que poderiam ter sido bons e não foram...Quando isso acontece, acabamos sofrendo muito e o coração tem medo de sofrer.Mas o medo é pior que o próprio sofrimento.Nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos,porque cada momento de busca é um momento de vida, de energia, de encontro com Deus e com a eternidade.Então... Ouça seu coração!Ninguém consegue fugir dele.Por isso, é melhor escutar o que ele fala para que não venha um golpe que você não espera, porque você jamais vai conseguir mantê-lo calado.Mesmo que finja não escutar o que ele diz, ele estará dentro do seu peito, repetindo o que pensa sobre a vida e o mundo...O dia inteiro...O tempo todo...Ainda bem!Por isso, ouça o seu coração!
Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer.
Amyr Klink