quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Reflexão

Não plante ódio, que ao invés de nascer flor nascerá só espinhos.

Não fale mal, sem ter certeza porque tudo que falar pode cair sobre seu ombros.
Não inveje o que não te pertence, quem produz sempre tem o que merece.

Não critique os modos de alguém, ninguém nasce perfeito.
Aquele que poderia ser perfeito morreu à muito tempo. Se deu a cara a tapa, não vire a outra face, poderá se machucar.

Nada nessa vida é fácil! mas você pode melhorar.

Não pense que você é incapaz.
Você é capaz de muitas coisas.

Não se coloque pra baixo, quando tudo parecer perdido...acredite mais em você!
Ódio, mágoa e ressentimento só nos leva a sofrer, são sentimentos que acaba nos isolando de tudo.
Erga a cabeça, você está entre nós por algum motivo...não se sinta excluída por nada.

Se sinta importante!
Você é importante.
Alguém pode estar precisando de você!

Se sinta amada!
Você é amada.

Se você encontrar pedras em seu caminho, não desanime...retire uma a uma mas sem jogar na direção de quem está a sua frente.

Você é uma pessoa forte.
E tem um brilho especial...

Você é especial...Acredite!
O sol nasce para todos.
E ele brilha em sua direção.
O maior dom que você vai receber na vida é o de acreditar em si mesmo.
Guarde-o com todas as suas forças, pois ele é a única coisa que será sempre realmente sua.

Tiffany L. Rowe

O amor não morre

Um compositor brasileiro teve oportunidade de se expressar quanto ao amor, dizendo que O amor é eterno enquanto dure.
É, com certeza, uma visão parcial do amor. Talvez a visão de um amor não verdadeiro. Uma tênue aparência de amor.
A vida nos mostra exemplos inúmeros de que o amor não fenece, não se extingue. Nem o tempo, nem as circunstâncias mais adversas o apagam.
Foi por essa razão que Ida Brown escreveu para o editor de um jornal, dizendo de sua fidelidade à sua coluna. E pedindo um favor.
Ela dizia ter oitenta anos, ser viúva e se encontrar em uma casa de repouso. Contava que, aos dezessete anos, se apaixonara por um rapaz.
Ele era pobre e sua família recém-chegada do Leste Europeu. Ela era rica, de família influente, quarta geração de americanos vindos da Alemanha.
Ele tinha vinte e três anos. Amavam-se. A família de Ida, contudo, não desejando, de forma alguma, aquele consórcio, a levara para a Europa por quase um ano.
Quando ela retornara, seu grande amor não estava mais na cidade. Parecia ter desaparecido da face da Terra. Ninguém sabia para onde ele fora.
Ela acabara por se casar, mais tarde, com um homem maravilhoso com o qual vivera por cinquenta anos. Mas, ele morrera há um ano e agora, ela não conseguia senão pensar no antigo amor.
Desejo encontrar Harry, é o que ela escrevia. A única pista que lhe posso fornecer é o nome dele completo e o antigo endereço.
E concluía a carta com um Aguardo com fé e ansiedade a sua resposta.
O homem, embora cheio de afazeres, se emocionou com a carta e prometeu a si mesmo ajudá-la.
Várias semanas depois, ele fez uma viagem e foi até a Casa de Repouso.
Foi ao sexto andar e falou com um cavalheiro idoso, mas elegante, com os olhos brilhando de inteligência e energia.
Depois, o tomou pelo braço e o levou até o elevador. Desceram ao terceiro andar, onde Ida estava esperando.
O encontro foi dos mais emocionantes. Sem que soubessem, os dois estavam morando na mesma Casa de Repouso, há cinco meses, a três andares de distância.
Algumas semanas mais e o editor do jornal retornou à mesma Casa de Repouso.
Desta vez, para assistir ao casamento de Ida e Harry, com mais de cinquenta anos de atraso.

* * *

Você pode pensar que esta é mais uma história ideal para um filme hollywoodiano. Pode ser. Mas a arte imita a vida, se serve de exemplos de amor para os imortalizar nas telas.
O amor existe. Aí estão milhares de casais a dizer que ele é verdadeiro. E nada o arrefece.
O verdadeiro amor é profundo como o mar, infinito como o céu.
Cultivemo-lo!

Redação do Momento Espírita, com base em história do livro
Pequenos milagres, v. II, de Yitta Halberstam e Judith Leventhal,
ed. Sextante e penúltima frase colhida no cap. XLIV, do livro
Depois da morte, de Léon Denis, ed. Feb.

Imagem:http://stoa.usp.br/anacesar/files/