quinta-feira, 29 de outubro de 2009





Cada um de nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais diversas. Cada adversidade traz consigo a semente de um benefício equivalente. Toda vez que um homem supera os reveses torna-se mental e espiritualmente mais forte.

Andrew Carnegie


Nunca estamos realmente sós






Quem na vida nunca enfrentou dificuldades? Talvez alguém muito jovem, que ainda muito pouco viveu e que goze de uma boa estrutura familiar e escolar, possa dizer que nunca enfrentou uma situação difícil.

Com o passar do tempo, porém, à medida que a vida avança, são cada vez mais comuns as situações adversas.
Inúmeras são as dificuldades: a perda de um ente querido, a separação da família, a perda de um emprego que garante o sustento, os insucessos econômicos, as dificuldades no estudo.
Para cada um de nós situações diferentes representam diferentes graus de adversidade, mas todos lembramos facilmente delas.
Frequentemente despreparados para enfrentar tais situações, deixamo-nos levar por sentimentos de tristeza, de desespero e de impotência perante o fato.
Comumente, expomos nossa situação a familiares, amigos e, não raramente, pessoas não muito próximas, que se disponham a nos escutar.
Falando constantemente sobre o fato que nos preocupa permanecemos imersos nos sentimentos negativos, mantemos nossa mente agitada, entristecida e, até mesmo, revoltada.
Não faltam, nessas situações, opiniões diversas, de pessoas bem intencionadas, porém que nos deixam confusos, frequentemente sem encontrar uma solução.
Poucas são as pessoas que se recolhem e buscam em si mesmas a real causa de tal insucesso, tentando, a partir dessa reflexão, modificar seu comportamento, ou encontrar uma solução eficaz.
Muitos dizem se sentir sozinhos frente às dificuldades e, por este motivo, esperam opiniões e conselhos de todos aqueles que se dispuserem a dá-los.
Falsa ideia a da solidão. Aqueles que dela se queixam se esquecem de que temos, ao nosso lado, sempre pronto a nos ajudar, alguém que só quer o nosso bem.
Muitos de nós costumávamos pedir proteção a esse alguém, quando crianças, dirigindo-lhe uma prece, antes de dormir. Ao crescermos, esquecemos de tal atitude.
Nosso Espírito protetor ou anjo da guarda está sempre presente, desde nosso nascimento até quando, ao final da vida física, voltamos à pátria espiritual, podendo ainda nos acompanhar em futuras existências.
Silenciosamente, espera uma oportunidade de ser ouvido. Ele nos fala à mente e o podemos ouvir na forma de intuição ou de boas ideias.
Para que essas intuições ou ideias cheguem ao nosso consciente é necessário que tenhamos a mente pronta para as receber. Obviamente, em meio à agitação e aos sentimentos negativos não teremos paz de espírito para tal.
Tornamo-nos receptivos por meio do recolhimento, do silêncio, da oração, da meditação, ou dos sonhos durante um sono calmo.
São muitos os relatos dos que, depois de orar com real recolhimento e, portanto, sintonizando com o mundo espiritual que nos guia, encontraram uma solução, ou, pelo menos, consolo e paz diante de uma dificuldade.

* * *
Lembremo-nos sempre desse auxílio que Deus deixa à nossa disposição, e que não nos falta nunca.
Tenhamos a certeza de que, se um dia nos sentimos sem recurso, isto não é verdade, pois nunca estamos realmente sós!
Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A missão de cada um




Invadiu-me certa vez uma inexorável perplexidade acerca do sentido da vida.
Decidi, então, peregrinar por este mundo em fora, para decifrar tão profundo enigma.
A todos os seres que encontrava propunha a questão.
À frondosa árvore, enraizada no centro de grande praça, supliquei que me revelasse sua verdadeira missão.
Explanou-me ela:
“Em primeiro lugar, devo manter-me viva, forte, saudável, para melhor poder cumprir meu papel.
Em segundo, descobrir exatamente qual seja este papel.
E, por fim, desempenhá-lo diligentemente.
A mim cabe proteger os peregrinos que por aqui passam, nos tórridos dias de verão, ofertando-lhes minha generosa sombra.”
Segui adiante e deparei-me com um belo gato siamês.
Segredou-me ele que sua missão consistia em fazer companhia a uma velha senhora, ofertando a ela todo seu encanto e ternura.
Por muitos e muitos dias, por escabrosas veredas, feri meus pés à procura de respostas à pungente dúvida.
O esforço foi sobejamente recompensado. Mas eu sentia que era preciso ainda ouvir uma sábia opinião de um representante do gênero humano.
Finalmente, após fatigante busca, no alto de um outeiro, encontrei um sábio anacoreta, longas barbas brancas, olhar perdido no horizonte, a meditar...
Acolheu-me amavelmente. Após ouvir, todo paciência e atenção, meu relato e minhas súplicas, sentenciou gravemente:
“Meu prezado buscador. Os sábios seres da natureza propiciaram a ti as respostas.
Já és possuidor do inefável segredo. Não obstante, mais posso aduzir:
Caso descobrires que és uma árvore, sejas realmente uma árvore; se fores um gatinho, não te constranjas em ofertar toda tua meiguice; e se um leão, coloca sempre toda tua energia em tudo que fizeres.
Enfim, é preciso descobrir teus verdadeiros talentos, aprimorá-los, produzir os melhores frutos, e então, ofertá-los generosamente.”

* * *

Ninguém habita este planeta sem objetivo, sem finalidade maior.
Aquele que cultiva a terra realiza uma missão. Como aquele que governa ou que instrui.
tudo se encadeia na natureza. Ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a realização dos desígnios da Providência.
Cada um tem sua missão na Terra. Cada um pode ser útil para alguma coisa.
Desta forma, buscadores que somos, o que devemos encontrar é a nós mesmos, descobrindo depois no que podemos ser úteis.
Que habilidade temos? Quais são nossos talentos? O que podemos fazer pela comunidade ao nosso redor?
É tempo de descoberta e de ação. Cada dia na Terra é oportunidade única que não pode mais ser desperdiçada com as distrações e ilusões que criamos ao longo das eras.

Redação do Momento Espírita com base em texto do livro A magia das
palavras, de Ramiro Sápiras, ed. Recanto das letras e no item 573 de
O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
Prazeres efêmeros




É bastante comum ouvir-se falar que só se vive uma vez.
Esse discurso em geral é feito por quem deseja se justificar perante a própria consciência.
Afoito por desfrutar de estranhos prazeres, quer acreditar que oportunidades de gozo não podem ser desperdiçadas.
Nessa lógica, quando tais oportunidades se apresentam, elas reclamam fruição e entrega total e imediata.
Mas o raciocínio se apresenta falseado em seu princípio.
Em realidade, vive-se mesmo apenas uma vez.
Desde que é criado, o Espírito vive ininterruptamente e para sempre.
Na carne ou fora dela, a vida segue una e invencível.
Ela não experimenta solução de continuidade, não tem pausas e nem fim.
O cenário muda, os corpos se sucedem, na longa jornada da Imortalidade.
Mas a essência do ser jamais se perde.
Ela se aprimora, refina-se, em suas múltiplas experiências.
Por vezes também se complica ao desperdiçar precioso tempo em práticas infelizes.
De fato, a vida é uma só.
Ela apenas se desdobra em incontáveis existências, nos mais diversos contextos.
Justamente por isso é preciso cautela quando se cogita de divertimentos exóticos.
Muitos prazeres fugazes causam transtornos duradouros.
Os compromissos assumidos em momentos de devaneio e desfrute terão de ser honrados, mais cedo ou mais tarde.
A saúde comprometida com leviandades representa um patrimônio de vida, do qual será preciso dar conta.
Na contabilidade cósmica não há a figura do calote.
Há plena liberdade para estabelecer os mais diversos vínculos e acordos.
Entretanto, todos deverão ser solvidos e desatados.
Convém pensar nisso, antes de se entregar a prazeres efêmeros.
O que quer que se decida viver terá consequências.
Se algo desejado compromete a própria dignidade, é melhor abdicar do desejo.
De nada adianta ter uma satisfação momentânea seguida de um pesar permanente.
Experiências indignas jamais representam oportunidades reais.
São antes de mais nada um perigo.
Em sua jornada milenar, é comum o Espírito cometer alguns deslizes que o enfraquecem em dados setores.
Como precisa vencer-se para transcender em direção ao infinito, de tempos em tempos ele é confrontado com tentações nas quais já sucumbiu.
É quando o passado surge forte, na forma do desejo palpitante e das mais variadas fantasias.
Mas é justamente o momento de o valor pessoal falar mais alto.
Perante as tentações do mundo, lembre-se de que você é imortal.
Por saborosa que pareça determinada sensação ou conquista, ela fatalmente passará.
Ao passo que a sua dignidade espiritual representa um tesouro imorredouro.
Não compensa comprometê-la.
Redação do Momento Espírita.

É impossível avaliar a força que possuímos
sem medir o tamanho do obstáculo que ela pode
 vencer,] nem o valor de uma ação sem
sabermos o sacrifício que ela comporta.

sábado, 17 de outubro de 2009

Não podemos fazer muito sobre a extensão de nossas vidas, mas podemos fazer muito sobre a largura e a profundidade delas.

Evan Esar
Recadoseglitters.com

O amor que fica

Recadoseglitters.com

Originado de:



Foi num hospital do câncer que a lição foi dada. A menina tinha 11 anos e lutava, desde os 9, contra a insidiosa doença.
Nunca fraquejou. Chorava, sim, mas não fraquejava. Tinha medo em seus olhos, mas entregava o braço à enfermeira e com uma lágrima, dizia:
Faça, tia, é preciso! E havia confiança e determinação no gesto e na fala.
Um dia, quando o médico a foi visitar no quarto do hospital, ela estava sozinha. Perguntou pela mãe. E ouviu a resposta que, diz ele, até hoje guarda, com profunda emoção:
Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores.
Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer.
Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representa para crianças que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indagou o médico:
E o que a morte representa para você, minha querida?
Olha, tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama, não é?
É isso mesmo, concordou ele, lembrando o que fazia com suas filhas de 2 e 6 anos.
Vou explicar o que acontece, continuou ela. Quando dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto.
Eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o Meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa dEle, na minha vida verdadeira.
Que bela imagem! Que extraordinária lição desse Espírito encerrado num corpo tão jovem e sofrido.
O médico estava boquiaberto, não sabia o que dizer, ante tanta sabedoria.
Mas a menina não terminara ainda.
Minha mãe vai ficar com muitas saudades minhas, emendou ela.
Com um travo na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, o médico perguntou:
E o que saudade significa para você, minha querida?
Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica.
* * *
A menina já se foi, há longos anos. Ainda hoje, quando o médico experimentado olha o céu e vê uma linda estrela, imagina ser ela, a sua pequena paciente, na sua nova e fulgurante casa. A casa do Pai.
* * *
Toda vez que a morte vier com seus braços frios e levar um dos nossos amores, pensemos que é o Pai que o envolve com ternura e o está levando para Sua casa.
O Pai que, com carinho, o vem buscar para estar com Ele, pois o ama muito.
E pensemos que logo mais poderemos ir também, pois todos os que nos encontramos na Terra seremos levados pelo Pai ao mundo espiritual.
Enquanto isso, cultivemos a doçura da saudade, em nosso coração.
A saudade... O amor dos nossos amores que ficou...
Redação do Momento Espírita, a partir de crônica que circula
pela internet, atribuída ao Dr. Rogério Brandão, médico
oncologista clínico de Recife, Pernambuco.

terça-feira, 13 de outubro de 2009


Poema da Amizade



Amigo é aquela pessoa que o tempo não apaga,
que a distância não esquece,
que a maldade não destrói.

É um sentimento que vem de longe,
que ganha lugar no seu coração
e você não substitui por nada.

É alguém que você sente presente,
mesmo quando está longe...
Que vem para o seu lado quando você está sozinho
e nunca nega um sentimento sincero.

Ser amigo não é coisa de um dia,
são atos, palavras e atitudes
que se solidificam no tempo
e não se apagam mais.
Que ficam para sempre como tudo que é feito
com o coração aberto.
scraps montagens

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sábado, 10 de outubro de 2009

Um olhar puro



Em seu famoso Sermão da Montanha, Jesus afirmou que a candeia do corpo são os olhos.
Também disse que, se os olhos forem bons, todo o corpo terá luz.
Mas se eles forem maus, todo o corpo será trevoso.
A candeia era um utensílio utilizado para iluminação.
Devia ser colocada em local alto e de destaque, a fim de que sua luz se espraiasse ao longe.
Consoante antigos ditados populares, os olhos são a janela ou o espelho da alma.
Esses adágios revelam a importante correlação existente entre os olhos e a essência da criatura.
De ordinário, é preferencialmente por eles que o ser humano percebe a realidade que o cerca.
A partir dessa percepção, ordena seu sentir e seu proceder.
O que ele focaliza, o que elege como importante para prestar atenção, dá o tom de seu viver.
Como disse Jesus, se os olhos são bons, todo o corpo é luminoso.
O mundo é rico de distrações.
Sem uma orientação firme, é possível perder-se nelas e tornar-se alguém fútil.
Novelas e séries de TV, Internet e revistas são apenas alguns dos passatempos à disposição.
Não possuem nada de intrinsecamente errado, mas não constituem o objetivo da existência.
Justamente por isso, não podem consumir tempo em excesso.
O Espírito não toma um corpo de carne para se distrair, mas para se aperfeiçoar.
O tempo mais bem aproveitado é o despendido no burilamento intelectual e moral.
Em conversas instrutivas, no aconchego da família, com os amigos do coração.
Ou no aprendizado de uma língua, na meditação sobre um texto de moral ou filosofia.
Também possui grande valor a dedicação a uma causa, a atenção dada a pessoas carentes ou enfermas.
Entretanto, não é apenas com o excesso de distrações que se deve ter cautela.
Pior do que gastar tempo com banalidades é fixar a atenção em coisas deletérias.
Vive-se na Terra uma época de grande permissividade e vigora o discurso de que quase tudo é normal.
Assim, pode não parecer chocante gostar de pornografia, manter conversas picantes ou ficar acordado por conta de noitadas.
Mas é preciso cuidado com aquilo em que se fixa detidamente o olhar, para não comprometer a própria dignidade.
O gosto pela podridão, ainda que socialmente aceito, conspurca a essência do ser.
Para não ter um corpo trevoso, conforme o dizer evangélico, importa ter bons olhos.
Ou seja, focar a atenção no que de belo e puro há no mundo.
Tomar gosto por conversações e leituras sadias.
Gastar o próprio tempo em atividades construtivas e dedicar-se a obras sociais.
O resultado dessa opção pelo bem será uma formosa luz que revestirá todo o ser.
Pensemos nisso.

Autor:
Redação do Momento Espírita.
Colabore com a Melhoria da Humanidade:
Imprima cópias e distribua para pessoas que não tem acesso a computador e internet.

Virtudes e defeitos




É notável como conseguimos ver, todos os dias, a todos os instantes, os defeitos alheios.

Dificilmente encontraremos alguém que não se mostre propenso a apontar erros e absurdos dos outros.

Muitos casamentos acabam porque marido e mulher passam a ver tanto os defeitos um do outro, que se esquecem que se uniram porque acreditavam se amar.

Amigos de infância, certo dia, se surpreendem a descobrir falhas de caráter um no outro. Desencantados se afastam, perdendo o tesouro precioso da amizade.

Colegas de trabalho culpam o outro por falhas que, em verdade, em muitos casos, é da equipe como um todo.

Foi observando esse quadro que alguém escreveu que os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.

Na sacola da frente, estão colocadas as qualidades positivas, as virtudes de cada um. Na sacola de trás são guardados todos os defeitos, as paixões, as más qualidades do Espírito.

Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.

Ao mesmo tempo, reparamos de forma impiedosa, nas costas do companheiro que está à frente, todos os defeitos que ele possui.

Assim nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

A imagem é significativa e nos remete à reflexão. Talvez seja muito importante que saiamos da fila indiana e passemos a andar ao lado do outro.

E, no relacionamento familiar, profissional, social em geral, que nos coloquemos de frente um para o outro. Aí veremos as virtudes nossas, que devem ser trabalhadas, para crescerem mais e também as virtudes do outro.

Com certeza nos surpreenderemos com as descobertas que faremos.

Haveremos de encontrar colegas de trabalho que supúnhamos orgulhosos, como profissionais conscientes, dispostos a estender as mãos e laborar em equipe.

Irmãos que acreditávamos extremamente egoístas, com capacidade de ceder o que possuam, a bem dos demais membros da família.

Pais e mães que eram tidos como distantes, em verdade estarem ávidos por um diálogo aberto e amigo.

Esposos e esposas que cultivavam amarguras, encontrarem um novo motivo para estarem juntos, redescobrindo os encantos dos dias primeiros do namoro.

* * *
A crítica só é válida quando serve para demonstrar erros graves que possam causar prejuízo para os outros ou quando sirva para auxiliar aquele a quem criticamos.

Portanto, resistir ao impulso de ressaltar as falhas dos outros, exercitando-nos em perceber o que eles tenham de positivo, é a meta que devemos alcançar.

Não esqueçamos de que se desejamos que o bem cresça e apareça, devemos divulgá-lo sempre.

Falar bem é fazer o bem. Apontar o belo é auxiliar outros a verem a beleza.
Redação do Momento Espírita, com base no texto Sem olhar para trás, de Gilberto Nucci.
Encoraje-se perante os seus problemas, por mais difíceis que sejam.
Jamais nos são apresentados problemas que não consigamos solucionar.
Tenha certeza: o fardo poderá parecer pesado, mas os membros são suficientemente fortes para poder carregá-lo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Lealdade não é acreditar em tudo que o outro diz, ou que ele está sempre certo.
Lealdade é ter um ideal em comum, e apesar das diferenças lutar por ele, confiando na boa vontade de seu parceiro.
Karl Menninger
 

Para descontrair





quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Gentilezas diárias

A vida é repleta de pequenas gentilezas, tão sutis quanto marcantes no nosso cotidiano.
O jardim florido oferece um colorido para a paisagem, o sol empresta suas cores para o céu antes de se pôr, a borboleta ensina suavidade e leveza para quem acompanha seu voo.
A gentileza tem essa característica: sutil mas marcante, silenciosa e ao mesmo tempo eloquente, discreta e contundente.
O portador da gentileza o faz pelo prazer de colorir a vida do próximo com suavidade, para perfumar o caminho alheio com brisa suave que refresca a alma.
A gentileza tem o poder de roubar sorrisos, quebrar cenhos carregados ou aliviar o peso de ombroscansados pelas fainas diárias.
E ela se faz silenciosa, algumas vezes tímida, inesperada na maioria das vezes, surpreendendo quem a recebe.
A gentileza não se pede, muito menos se exige... É presente de almas nobres, presenteando outras almas, pelo simples prazer de fazer o dia do outro um pouco mais leve.
Você já experimentou o prazer de ser gentil? Experimente oferecer o seu bom dia a quem encontrar no ponto de ônibus, no elevador ou no caixa do supermercado.
Mas não o faça com as palavras saindo da boca quase que por obrigação. Deseje de sua alma, com olhos iluminados e o sorriso de quem deseja realmente um dia bom, para quem compartilha alguns minutos de sua vida.
A gentileza é capaz de retribuir com nobreza quando alguém fura a fila no supermercado ou no banco, com a sabedoria de que alguns breves minutos não farão diferença na sua vida.
Esquecemos que alguns segundos no trânsito, oferecendo a passagem para outro carro, ou permitindo ao pedestre terminar de atravessar a rua não nos fará diferença, mas facilitará muito a vida do outro.
E algumas vezes, dentro do lar, a convivência nos faz esquecer que ser gentil tempera as relações e adoça o caminhar.
E nada disso somos obrigados a fazer, mas quando fazemos, toda a diferença se faz sentir...
A gentileza se faz presente quando conseguimos esquecer de nós mesmos por um instante para lembrar do próximo. Quando abrimos mão de nós em favor do outro, por um pequeno momento, a gentileza encontra oportunidade de agir.
Ninguém focado em si mesmo, mergulhado no seu egoísmo, encontra oportunidade de ser gentil. Porque, para ser gentil, é fundamental olhar para o próximo, se colocar no lugar do próximo, e se sensibilizar com a possibilidade de amenizar a vida do nosso próximo.
Se não é seu hábito, exercite a capacidade de olhar para o próximo com o olhar da gentileza. Ofereça à vida esses pequenos presentes, espalhando aqui e acolá a suavidade de ser gentil.
E quando você menos esperar, irá descobrir que semear flores ao caminhar, irá fazer você, mais cedo ou mais tarde, caminhar por estradas floridas e perfumadas pela gentileza que a própria vida irá lhe oferecer.
Redação do Momento Espírita.
Em 01.09.2009.
Duradouro amor


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Quando se é adolescente acredita-se que ninguém melhor do que nós saiba amar. Temos a capacidade de esquecer do mundo que nos rodeia para somente pensar no ser amado.
É um tempo quase mágico. Nada mais no mundo tem importância senão aquele a quem se ama.
Para ele nos enfeitamos, mudamos a cor do cabelo, ficamos horas frente ao espelho.
Poderemos chorar durante horas por causa da espinha que saiu bem na ponta do nariz, que nos faz sentir horríveis e, na nossa cabeça, não mais amados pelo outro.
Temos a capacidade de ficar um tempo sem conta parados em uma esquina pelo simples fato de aguardar que a amada passe por ali. E ao vê-la, talvez, somente um tímido olá será dito.
Mas a chama que arde na intimidade fará com que o coração salte descompassado, que o rosto fique vermelho, que as mãos fiquem suadas de forma incomum.
As margaridas, vez ou outra, sentem a intensidade do amor que nos toma porque ficamos a tirar-lhes as pétalas uma a uma, falando: ela me ama, ela não me ama... E é natural que torcemos muito para que a última pétala nos diga que ela nos ama.
É um tempo feito de sonhos, onde cada ato, cada pensamento tem a duração da eternidade. Ao mesmo tempo, com uma incrível capacidade de se mudar de idéia no dia seguinte.
Muitos de nós, nessa fase, encontramos o verdadeiro amor. Aquele que conosco haverá de viver e conviver, formar um lar, constituir uma família.
Outros, no entanto, lembraremos do primeiro amor como algo bom, saudável. Algo que nos parecerá doce, mas passageiro.
Porque o verdadeiro amor tem um gosto de continuidade. É aquela pessoa a quem permitimos penetrar nos recessos secretos em que guardamos as nossas feridas. Ela as tocará com delicadeza e, quando um revelar ao outro os próprios receios e desejos, descobriremos o que é o amor verdadeiro.
O primeiro amor pode marcar profundamente. Mas quando o amor cresce é porque une e alimenta o que há de mais belo e nobre em duas pessoas.
O primeiro amor pode invadir o nosso sangue com o efeito de uma bomba. O amor duradouro toma conta da alma.
É algo bem mais poderoso do que carne e ossos. Transcende a matéria.
É o amor que nos completa. Ele nos faz sentir unidos e completos como os mares. Um porto contra todas as tempestades. Um abrigo, um refúgio.

* * *
O amor verdadeiro é aquele que consegue atravessar os anos e crescer. É aquele que nos faz descobrir novidades no ser amado, a cada época que vivemos juntos.
É aquele que nos confere a possibilidade de seguirmos de mãos dadas e encontrarmos prazer na contemplação de um amanhecer.
É aquele que nos torna capazes de ficarmos um tempo interminável a observar os gestos do ser amado.
É o que nos permite recordar os tempos do namoro, os primeiros tempos juntos e desejar reprisar aquela magia. É o sentimento que nos remete, vez ou outra, ao passado para nos lembrar porque decidimos passar a vida um ao lado do outro.